Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

O meu carro

Não é por nada mas acho que o meu carro quer matar-me. Há bocado, vinha eu a conduzir, quando de repente, e sem que nada o fizesse prever, o filho da mãe decidiu desligar-se. Assim. Puff. A meio do caminho, a uns 80 km/h. Felizmente era uma recta, felizmente deu para dar à ignição tranquilamente e seguir viagem, apesar do susto. O volante todo rijo, os travões nada, porque quando o carro desliga fica morto para a vida, sem reacção. De maneira que estou oficialmente em pânico. Não posso mesmo acelerar sob pena de poder despistar-me à séria, se este anormal decide desligar-se assim de repente. Alguém faz ideia do que pode ser isto? Ódio por mim, não?

O novo SushiCafé na cidade

id="BLOGGER_PHOTO_ID_5600265976525291202" />
id="BLOGGER_PHOTO_ID_5600265967129954370" />
id="BLOGGER_PHOTO_ID_5600265963089135218" />
id="BLOGGER_PHOTO_ID_5600265945854654322" />
Ontem fui almoçar ao novo SushiCafé, que abriu há dias na Rua Barata Salgueiro, e fiquei rendida. Para começar, o espaço é lindíssimo. Depois, sentei-me e parecia uma parola. Fiquei a olhar para uma espécie de comprimido, que me botaram em cima da mesa, e pensei: queres ver que toparam que sofro de uma maleita e estão a fornecer o remédio, assim como quem não quer a coisa? Quando olhei para as minhas amigas percebi que ou sofríamos todas do mesmo mal (maluquice crónica?) ou aquele comprimido era outra coisa qualquer. Era. A empregada, percebendo a nossa parolice, aproximou-se com um jarro de água, que despejou para um pratinho, e explicou:
- Põem esse botãozinho na água e ele cresce, transformando-se num toalhete, para refrescarem as mãos.
Assim fizemos. Aquilo começou a crescer (numa transformação um pouco.. como dizer? Fálica) até ficar num cilindro que, depois de desenrolado, era efectivamente um toalhete, com cheirinho bom e tudo. Porreiro, pá! Dois pontos, para começar. Decoração e tecnologia ao serviço da higiene.
Quanto à comida propriamente dita... dizer que é perfeito. Sushi do bom, arroz no ponto, peixe saboroso e fresco, sabores deliciosos a fazerem lembrar o fogo de artifício que o rato Rémy, o rato do Ratatui, sentia quando degustava bons petiscos.
Uma maravilha, só vos digo. Na foto podem ver o Wagyu Satay (carne wagyu marinada em satay, mousse de coco, vidrado de papoila e crumble de satay) e o Chocolato (bolo de chocolate com sete texturas, ganache flexível e solo de chocolate).
Eu não sou crítica gastronómica nem me pagam para dizer bem mas recomendo vivamente. Percebo pouco (nada?) de cozinha molecular e de fusão e o catorze, não faço puto de ideia do que é «ganache flexível» ou outras coisas com nomes pomposos e por vezes impronunciáveis. Por isso, a minha opinião vale o que vale. Pouco. Gosto de comer e é tudo.
Eles garantem que têm um conjunto de chefs com formação superior, experiências profissionais em hotéis de cinco estrelas e passagens por reputados restaurantes japoneses, tais como o Kabuki, Armani Hashi, Midori, entre outros. Pois eu cá não sei, não faço ideia, não averiguei se têm mesmo esse currículo todo ou se nunca passaram de Badajoz. O que eu sei, o que tenho a certeza é que comi maravilhosamente. E que me trataram bem. E que a decoração é linda. E que até tinham um toalhete mágico. E que, no dia seguinte, o meu sushi todo-o-terreno, baratinho, de take away, me soube pessimamente. Porque quando se come sushi a sério fica muito mais difícil suportar um mau sushi. Por isso, vou voltar ao SushiCafé da Barata Salgueiro em breve. Sem sombra de dúvida.