Amanhã os meus dois rapazes vão para uma cidade do norte do país, com os tios. Só voltam na quinta-feira e eu já estou cheia de saudades deles. Por outro lado, só eu é que sei o atraso que esta semaninha de dedicação exclusiva à filharada implicou no meu trabalho. E sem eles por cá espero pôr-me em dia rapidamente e em beleza. Pequena Mada não vai rumo ao norte porque continua doente mas seguirá todos os dias para casa da minha mãe logo cedo e só regressará à base à tardinha (a vantagem é que mamãe vive mesmo em frente).
Há sacos da IKEA cheios de roupa para dar a quem precisa. A minha mãe já levou uma boa renovada no guarda-roupa, à prima grávida também deixei um saco cheio de coisas de barriguda. Foi um domingo entregue à arrumação e à ordem nos trapos, que bem precisavam. Afinal, tinha coisas de quando vestia o 42, coisas de quando vestia o 34 (a sério, eu já vesti o 34!), peças mais ultrapassadas que as da avozinha, camisas com cerca de 12 anos, muita roupinha que já não entrava no meu corpo há cerca de muito tempo. De maneira que ganhei espaço, muito espaço (temos de tratar disso rapidamente), passei agora a saber exactamente o que tenho (e não é lá grande coisa), e para além disso moram no meu nariz para cima de 1800 ácaros, fora o quilo e meio de pó.