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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Mãe do Ruca, tu ajuda-me, tu inspira-me, tu agarra-me!

A Mada hoje recusou-se a dormir. Nem a meio da manhã, nem depois do almoço, nunca. De maneira que agora está altamente inflamável, aos gritos e aos apitos, com direito a atirar-se para o chão e a derrubar os livros da estante. Eu, que sempre fiquei possuída com putos malcriados, mordo o lábio para não lhe dar uma palmada, tento ter compreensão porque ela, coitada, está doente, mas sinto o sangue a ferver-me nas veias como se fosse água ao lume. Ainda assim, com compreensão e tudo, já mandei três berros que se devem ter ouvido no outro lado da rua, e já tive de responder ao Martim que sim, vamos encontrar-nos todos no céu quando morrermos e não, se apagarmos as luzes e dissermos "Maria sanguínea" ou "Maria espetada" (não perguntem) na casa de banho ela (a sanguínea) não nos vai aparecer no espelho.
E a dor de cabeça que não me larga? Isto da idade é triste. Antes nunca tinha dores de cabeça naquelas alturas do mês, hoje é certinho como o Natal ser a 25.
E o meu gajo no basquete. E eu com os bofes de fora. E agora, se me dão licença, vou ali respirar fundo e tentar ser paciente e queriducha com pequena Mada, apesar de ter os meus Cds todos no chão. Ó mãe do Ruca, se me vês e ouves dá-me uma ajuda, inspira-me, faz-me ser melhor, tu que és perfeita e calma e deves ter o bucho cheio de lexotans. Grata.

Nós Vencedores de ontem - Vencer a violência doméstica

Alexandra Alves tem 44 anos e foi vítima de violência física e psicológica durante dois anos e meio. Para o seu marido estava sempre tudo mal. Insultos, cuspidelas, empurrões. Um dia percebeu que mais valia a sua dignidade do que continuar com um casamento que já tinha desmoronado. Alexandra começou do zero, com dois filhos, um dos quais com problemas sérios de saúde. A vida dela é dura mas dorme em paz. Respeita-se. E, já agora, precisa de um emprego (na área do secretariado ou do atendimento ao público). Para ouvir aqui: RTP - NÓS, VENCEDORES

Provas de Aferição

Cá em casa as férias não são só rambóia. Há que estudar para as provas de aferição, que são já no dia 6 e 11 de Maio. Ontem o Manel fez a prova de 2010 e ficou muito aquém das minhas expectativas. Hoje, enquanto o corrigia, vejo duas lágrimas grossas a cairem pela cara.
- O que foi, Manel?
- Tenho medo!
- Medo de quê?
- Eu acho que vou chumbar...

Diga-se que isto vem de uma criatura que só tem Excelentes, Muito Bons e Bons. Aiiiiii, aiiiiii, inspira, expira... A paciência que uma mãe tem de ter, sobretudo quando tem uma dor de cabeça do tamanho de um TGV.