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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Se vocês soubessem...

Passei o dia todo sem respirar. Todo. Andei em bicos de pés, para não despertar o medo, falei baixo para não acordar os monstros. E, à hora marcada, fiquei aqui em casa, a gelar. O sangue fugiu-me das extremidades, fiquei silenciosa e séria, a suspirar trinta vezes por minuto, com um nó ou dois na garganta e no peito e no corpo inteiro. E as horas a passar e nem um telefonema, nem uma mensagem e o pior a avolumar-se na minha imaginação, fértil em ideias negras, a cabra.
Felizmente, às 21h, a mensagem. Estava tudo bem, afinal. E eu a respirar de novo, e um sorriso de orelha a orelha, e eu a pisar o chão com força, e as mãos de novo quentinhas, irrigadas outra vez, o sangue novamente a chegar a todo o corpo.
Se vocês soubessem o que foi o meu dia, hoje...
Felizmente não passou de um falso alarme.
Daqui a uns meses falamos, bicho pequeno. Acho que te vou dar a primeira palmada da tua existência. Que é para aprenderes a não assustar assim as pessoas. :)

Amanhã vou fazer de conta que estou de férias

Tinha prometido a mim mesma: se a viagem programada não se verificar vou tirar um dia para mim, para descansar, passear, para não pensar em trabalho. Afinal de contas tinha adiantado imensos trabalhos para poder ir uma semana para o outro lado do mundo. Por isso, se não fosse, podia muito bem tirar um dia para mim, sem pressões de qualquer espécie (sobretudo as pressões que eu tenho a mania de impor a mim própria).
Sexta-feira passada confirmou-se: a viagem foi cancelada. E, sendo assim, amanhã vou com a minha querida amiga Anabela às compras. Calma, Ricardo. Respira. A minha conta está bastante magrita (escanzelada, mesmo) por isso não há que temer o pior. A seguir almoçamos as duas. Um programinha bem gaja, para variar. Ui, ca bom!