Se vocês soubessem...
Passei o dia todo sem respirar. Todo. Andei em bicos de pés, para não despertar o medo, falei baixo para não acordar os monstros. E, à hora marcada, fiquei aqui em casa, a gelar. O sangue fugiu-me das extremidades, fiquei silenciosa e séria, a suspirar trinta vezes por minuto, com um nó ou dois na garganta e no peito e no corpo inteiro. E as horas a passar e nem um telefonema, nem uma mensagem e o pior a avolumar-se na minha imaginação, fértil em ideias negras, a cabra.
Felizmente, às 21h, a mensagem. Estava tudo bem, afinal. E eu a respirar de novo, e um sorriso de orelha a orelha, e eu a pisar o chão com força, e as mãos de novo quentinhas, irrigadas outra vez, o sangue novamente a chegar a todo o corpo.
Se vocês soubessem o que foi o meu dia, hoje...
Felizmente não passou de um falso alarme.
Daqui a uns meses falamos, bicho pequeno. Acho que te vou dar a primeira palmada da tua existência. Que é para aprenderes a não assustar assim as pessoas. :)
Felizmente, às 21h, a mensagem. Estava tudo bem, afinal. E eu a respirar de novo, e um sorriso de orelha a orelha, e eu a pisar o chão com força, e as mãos de novo quentinhas, irrigadas outra vez, o sangue novamente a chegar a todo o corpo.
Se vocês soubessem o que foi o meu dia, hoje...
Felizmente não passou de um falso alarme.
Daqui a uns meses falamos, bicho pequeno. Acho que te vou dar a primeira palmada da tua existência. Que é para aprenderes a não assustar assim as pessoas. :)