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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Praga

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A mala já está à espera.
O guia também.
E o meu coração de mãe já está todo cheio de saudades e apertos e melancolias.
Eu sei que depois passa. Eu sei que depois é maravilhoso, andar de mão dada com o meu homem, sem pressa, sem interrupções, sem mais nada a não ser nós os dois e o tanto que gostamos um do outro.
Eu sei que são poucos dias e que quando voltarmos vamos estar mais apaixonados e eles vão ficar deliciados a ver como os pais são uns beijoqueiros e é sempre divertido ver como gozam com a nossa felicidade reforçada.
Eu sei que eles um dia crescem, vão às suas vidinhas, e é essencial que nós os dois saibamos existir sem eles, para lá deles, porque a vida não se limita aos nossos filhos, a vida também somos nós, como indivíduos e como casal.
Eu sei tudo isto. Mas é a primeira vez que vou para longe da passarinha mais nova. E ela está tão querida, tão querida. E eu sou uma babaca. Mas depois passa.

Motorista de táxi atento

Eu ia dentro do táxi e falei ao telemóvel. Mais duas ou três frases trocadas com o senhor motorista e diz ele:
- A senhora é locutora, não é?
- Eeeerrr... sou jornalista, sim.
- Pois. E faz o Nós Vencedores da Antena 1, não faz?
Abri os olhos de espanto:
- Faço...
- Eu logo vi! Reconheci-lhe logo a voz. Ainda por cima tocaram-me muito os programas sobre vencer o cancro, porque a minha mulher está a lutar contra um cancro na mama... Foi bom ouvir aqueles testemunhos, parece que me deram coragem.

E assim uma viagem de táxi tornou-se um orgulho, uma felicidade.
Que bom que é ajudar os outros a acreditarem que é possível.
Força aí, pessoal!
Vençam! É possível.