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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Salvem o Duarte

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Chamo-me Duarte Guimarães, tenho 11 meses (quase 12) e sou portador de uma leucemia linfoblástica aguda tipo B, derivada de uma translocação do cromossoma 4 com o cromossoma 11. Perguntam vocês: É grave? Sim, é muito grave!
Primeiro que tudo peço a todos que nem tentem andar a vasculhar na internet a gravidade e as causas da minha doença, porque o tempo que eventualmente gastariam em tal acto, bastariam 20 a 30 minutos do vosso tempo, para tentarem salvar-me a vida. É para isso que vos estou a escrever estas curtas linhas, na expectativa de, quem sabe, um de vocês poder salvar-me. O meu pai e a minha mãe andam muito tristes e todos aqueles que gostam de mim também. Não vos escondo que tenho sofrido muito desde o dia 15 de Dezembro, mas também não vos escondo que não é minha intenção deixar de lutar. É por isso que peço a todos os amigos do meu pai e da minha mãe, que reencaminhem este e-mail para o maior numero de contactos.
Um beijinho para todos vocês do Duarte Guimarães


Por favor tornem-se dadores de medula. Se ainda não são, por favor! É urgente.

Ao que se chega

Ontem ouvi uma enfermeira contar uma história absolutamente chocante. Dizia ela que tinha um senhor, velhinho, num lar, que tinha uma ferida numa perna. E que todos os dias ela lá ia, mudar o penso e tratar a ferida. Mas todos os dias a ferida continuava igual. Às vezes pior. E ela não entendia. E preocupava-se. Até que um dia, o senhor explicou. Todos os dias levantava cuidadosamente o penso e deitava sal na ferida. Depois, tornava a colocar o penso, de forma a que ninguém notasse. Porquê? Porque sabia que se a ferida sarasse ia deixar de ter a visita dos enfermeiros. E essa era a única visita que recebia.

Esta é, provavelmente, das histórias mais tristes que já ouvi.