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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Nós Vencedores: os três que faltavam aqui pôr, da semana que passou

Eu sou uma nulidade informática. E o Soundcloud funcionou, no início, por causa da chamada sorte de principiante. Aparecia aqui aquela barrinha bonita e tudo corria bem. Mas, de repente, deixei de conseguir. E agora só consigo aqui pôr os sons através do link, que não é tão bonito nem tão apelativo, mas é o que se consegue arranjar, sendo azelha, como é o caso. Assim, não deixem de escutar três vencedores do vício do tabaco: esta, este e mais este.

Eh valentes!

Ah!

E dizer ainda que o Sam demora sempre 15 minutos a cortar-me o cabelo. E que, como todas somos pontuais, é mesmo chegar, sentar, e sair. 15 minutos, nem mais nem menos. Sem barulhos infernais de secadores, conversas de chacha, revistas cor-de-rosa (nada contra, mas prefiro as minhas, não lambidas milhentas vezes) e esperas infindas pela nossa vez. Ah, e dizer que pago o mesmo que sempre paguei, quer na queridíssima Marina Cruz (que foi quem criou o penteado que levei ao meu casamento), quer no Patrick.
Já estou em casa, com o meu corte novo.
E tenho mesmo de ir melhorar o meu francês! :)

Sam

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De três em três meses decido que tenho de ir melhorar o meu francês. Porque de três em três meses o cabeleireiro Sam, parisiense, vem a Lisboa cortar o cabelo a um grupo de amigas e de amigas de amigas. O encontro já foi em casa da A., já foi numa loja, e agora já há uns meses que é num atelier de arquitectos que, gentilmente, cede um escritório para os cortes das meninas.
A ideia é maravilhosa e já há 4 anos que o Sam se tornou o meu cabeleireiro. Tudo começou quando a A. o conheceu, em Paris. Ficou tão contente com o corte que passou a ter a extravagância de ir a Paris cortar o cabelo (vá, e também porque Paris vale sempre a pena). Mas a brincadeira começou a sair cara. E, por outro lado, as amigas dela diziam sempre: «Ai mas esse corte está tão francês... quem me dera uma coisa assim!»
Vai daí e ela pensou: e se eu organizasse grupos de amigas que quisessem a vinda do Sam a Lisboa? E assim foi. O grupo é quase sempre o mesmo - de vez em quando lá aumenta um bocadinho - e o Sam vem dois dias a Lisboa, de três em três meses, cortar cabelos a portuguesas. Às 11.30 lá vou eu, para uma sala do gabinete de arquitectos, linda que só ela, ali no Chiado. E o Sam vai falar comigo em francês e eu vou tentar falar com ele mas vai sair tudo enferrujado e acabamos a falar num franglês esquisito (porque ele arranha mal a língua de Shakespeare).
De maneira que, de três em três meses decido que tenho de ir melhorar o meu francês. Hoje é dia de decidir isso. Amanhã esqueço-me outra vez. A verdade é que não tenho mesmo tempo. Mas tenho mesmo pena.