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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Unhas de gel

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Eu sou uma patega. Até há coisa de dois meses eu achava que as unhas de gel eram só daquelas compridas e cheias de riscos, estrelas, e aplicações brilhantes. Nada contra quem gosta mas eu cá não gosto nada e, por isso, nunca na vida me passou pela cabeça fazer unhas de gel. Até que, um belo dia, a C. me revelou que o segredo da perfeição permanente das suas unhas era... o gel. Eu parecia uma pató. De gel? Mas, mas, mas...
Pois. Ela tinha unhas curtinhas, fininhas, e eu nunca podia imaginar que era gel o que ali estava. Mas a verdade é que nunca lhe vi o verniz aos caídos, tudo ratado e feio, com aquele ar de desmazelo horrível. As unhas da C. estavam sempre impecáveis, como as mãos de uma dondoca.
E foi então que eu própria entrei na «Nails Chique» (tive medo, tanto medoooo), no Centro Comercial Palladium (Avenida da Liberdade, 1, loja 5), onde a querida Natália, uma russa linda e simpatiquíssima, me sossegou e prometeu que sim, as unhas ficariam com um ar tão natural como se fossem só unhas, sem gel. E assim, em finais de Dezembro, se deu a segunda revolução industrial da minha vida (a primeira foi com as lentes de contacto). As unhas duram um mês! Inteirinho. Perfeitas. E eu posso lavar a loiça, raspar joelhos encardidos de putos, abrir latas e fechos de cadeirinhas e escavar na minha mala à procura das chaves. Tudo sem estragar as unhas, que permanecem como se tivessem acabado de ser arranjadas.
Antes desta descoberta, o dia em que pintava as unhas era o dia em que dava cabo delas. Às vezes, era logo ali à saída do cabeleireiro, pumbas na cadeira, pimbas na carteira, tufas na porta. Já foste. Outras vezes lá se aguentavam dois ou três dias, mas depois começavam a ficar com bocados de verniz a menos, coisa tenebrosa de se ver. E lá vai de começar tudo outra vez, umas vezes em casa (sempre com pouco jeito), outras na manicure (e um dinheirão gasto nisto).
Por isso, a Natalia foi a minha grande descoberta de 2010. Hoje voltei lá. Deixei o cinzento, fiz à francesa. E alguém diz que são de gel? Nah. Podem dizer que são de velha, que são pequeninas e feias. Mas de gel... ninguém diria.

Martim

O Martim continua doente. 38º de febre, 38,5º no máximo. Hoje é o quarto dia. Tem tosse mas nem sequer é muita, não espirra, não parece ser uma constipação, não lhe dói a garganta. Vou esperar mais um dia, a ver se é uma daquelas viroses que assim como vêm se vão. Não costumo preocupar-me com estas coisas, sei que é bicho, sei que o corpo dele está a lutar. Mas ao 4º dia fica assim uma ligeira nata de ralação que não consigo ignorar. Sobretudo porque o meu cavalo bravo está manso como um cordeiro. Deitado no sofá, cheio de frio e prostração, nem parece o mesmo.
E agora adeuzinho que vou para lá dar-lhe beijos.