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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

D.

Hoje faz anos uma pessoa que foi a minha melhor amiga, durante muito tempo. Era uma daquelas amigas com quem não era preciso falar. Ela olhava para mim e eu sabia o que ela queria dizer e vice-versa. Ela pegava no telefone e eu ao mesmo tempo, cada uma na sua casa, porque cada uma decidia ligar à outra exactamente ao mesmo tempo.
É esquisito. Não a vejo há anos, deixámos de nos dar por razões infantis, ela deu a estocada final na nossa relação quando não me convidou para o seu casamento e eu fiquei a vê-la, vestida de noiva, da minha janela, tristíssima por me ter posto de parte num dos dias mais importantes da sua vida. As coisas ficaram feias, cada uma seguiu o seu caminho, os anos passaram. Sei que tem dois filhos, que é professora, e mais nada. Mas continuo a lembrar-me dela muitas vezes. Como hoje, que faz anos. Parabéns D. Estejas tu onde estiveres.

Amanhã

Lá vou eu ao Porto. Tenho quatro entrevistas marcadas. Uma para as 10.30, outra para as 11.30/12h, outra às 14.30 e a última por volta das 15.30/16h. Regresso depois disso, cheia de novas histórias para contar. É ou não é maravilhosa, a minha profissão?

Então malta?

Vocês habituam-me mal. E depois eu estranho... É que ainda só recebi um email de um vencedor do vício! Não há por aí mais ex-viciados, orgulhosos da sua vitória? Gente que tenha fumado como chaminés e agora se agonie com o cheiro a tabaco? Gente que tenha batido no fundo, por culpa da droga, e que agora viva sem esse pesadelo? Gente que tenha vencido o alcoolismo? Ninguém???? São todos virtuosos que nunca pecaram ou são todos pecadores inveterados?
Eu bem digo. Vocês habituam-me mal, com centenas de emails para outros pedidos. E depois eu estranho.