Alqueva
Foi um dia perfeito. Quer dizer, quase perfeito. Passámos o dia inteiro num barco na barragem do Alqueva, andando devagarinho e parando aqui e ali para mergulhar. O sitio é lindo, um silêncio como já nao me lembrava, e uma companhia maravilhosa. Nós, os primos Cristina e João e um casal amigo, muito fixolas.
O dia só nao foi perfeito porque, por um lado, estávamos preocupados com a Madalena, que ficou com a minha mãe e que está doente (com tosse e muuuuita diarreia) e, por outro lado, porque a certa altura o Martim encostou-se ao forno que estava a ferver e queimou-se a sério na barriga. Mas a sério mesmo. Com a pele a saltar de imediato e ele a ficar logo cor de rosa naquele sitio e aos guinchos como nunca. Foram momentos duros, duríssimos. Eu a chorar baba e ranho, ele a gritar muito, e só se calava ligeiramente quando lhe deitava água para cima e soprava ao mesmo tempo. Mas felizmente estávamos perto de Estrela, uma aldeia onde atracámos e o pai e o João foram perguntar a restaurantes se teriam algum creme contra queimaduras. Logo no segundo, tiveram sorte. Um creme para quando os cozinheiros fazem queimaduras de primeiro grau. O Martim nao sossegou senão um bom bocado depois, quando foi oficialmente autorizado por todos os presentes a dizer todas as asneiras que lhe apetecesse. Foi então que melhorou. E sorriu. E, lentamente, passou. Agora tem uma marca enorme de grelha na barriga que ate faz doer só de olhar. E eu devo ter menos 5 anos de vida, pelo menos.
O que valeu foi que a seguir tudo correu bem, muito bem, uma paz bestial. Éramos para dormir no barco (tem camas para 3 casais) mas como o check-out amanhã era estupidamente cedo, viemos para um hotel aqui das redondezas.
A Madalena está melhor, o que não nos obrigou a voltar já hoje, e o Martim dorme. Há cigarras e passarinhos, estão 37 graus a esta hora (são oito e meia da noite) e eu estou como que anestesiada.
Ai como eu amo o Alentejo!
O dia só nao foi perfeito porque, por um lado, estávamos preocupados com a Madalena, que ficou com a minha mãe e que está doente (com tosse e muuuuita diarreia) e, por outro lado, porque a certa altura o Martim encostou-se ao forno que estava a ferver e queimou-se a sério na barriga. Mas a sério mesmo. Com a pele a saltar de imediato e ele a ficar logo cor de rosa naquele sitio e aos guinchos como nunca. Foram momentos duros, duríssimos. Eu a chorar baba e ranho, ele a gritar muito, e só se calava ligeiramente quando lhe deitava água para cima e soprava ao mesmo tempo. Mas felizmente estávamos perto de Estrela, uma aldeia onde atracámos e o pai e o João foram perguntar a restaurantes se teriam algum creme contra queimaduras. Logo no segundo, tiveram sorte. Um creme para quando os cozinheiros fazem queimaduras de primeiro grau. O Martim nao sossegou senão um bom bocado depois, quando foi oficialmente autorizado por todos os presentes a dizer todas as asneiras que lhe apetecesse. Foi então que melhorou. E sorriu. E, lentamente, passou. Agora tem uma marca enorme de grelha na barriga que ate faz doer só de olhar. E eu devo ter menos 5 anos de vida, pelo menos.
O que valeu foi que a seguir tudo correu bem, muito bem, uma paz bestial. Éramos para dormir no barco (tem camas para 3 casais) mas como o check-out amanhã era estupidamente cedo, viemos para um hotel aqui das redondezas.
A Madalena está melhor, o que não nos obrigou a voltar já hoje, e o Martim dorme. Há cigarras e passarinhos, estão 37 graus a esta hora (são oito e meia da noite) e eu estou como que anestesiada.
Ai como eu amo o Alentejo!