Ouviste, pequeno embrião que eu ainda nem vislumbrei? Faz-me o favor de te agarrares no sítio certo e cresceres bem jeitoso. Há aqui muita gente a torcer por ti. Vá. Olhinhos, mãozinhas, pezinhos. E juizinho na cabeça.
A Viagem da Cegonha, programa que idealizei e que estou a fazer, com a preciosa e inestimável ajuda da produtora Joana Jorge, na Antena 1, chegou às bancas. A revista Pais & Filhos vai trazer, todos os meses, uma espécie de resumo do que se disse na rádio. As fotografias na revista são da Céu Guarda. E está bem bonito. A cegonha voa voa, sabe-se lá onde vai parar.
Hoje veio a público que o Haider, líder do partido de extrema-direita austríaco, tinha um amante. Tão bom, pá. Tão bom. Adoro quando se descobre a careca aos fundamentalistas. Melhor que isto só mesmo se viesse a lume que a Palin tinha feito 10 abortos. Nove, vá.
A Time Out publicou este magnífico, extraordinário, estupendo, espectacular, grandioso e esplêndido guia. "101 coisas para fazer com os seus filhos" é muito bom. Deu muito trabalho. Mas está um orgulho. Comprem! Não se vão arrepender.
"Convinha que te lembrasses disso nas próximas férias, e pensasses que as férias inventaram-se para compensar todos esses bocados em que não há possibilidade de pais e filhos estarem juntos. Se te lembrares desse desabafo sincero do teu filho, pode ser que não o deixes em casa dum familiar enquanto tu e o teu marido descansam da rotina. As crianças também precisam de descanso da rotina deles".
Este comentário foi colocado no post que está em baixo por uma tal Lúcia Tavares (se é que é esse o seu nome).
Convém acrescentar que eu passo todos os anos 3 semanas de férias com os meus filhos. Que tiro, com o meu marido, UMA SEMANA POR ANO (no ano passado um pouco mais), sozinhos, para namorarmos, para nos refortalecermos, para nos amarmos como um casal.
Estas pessoas, para quem a partir do nascimento dos filhos deixa de existir vida de casal, fazem-me pena. Muita pena. E os filhos destas pessoas também. Porque o que se ganha, numa semana longe deles, é muito. Para o casal e para eles. Que aprendem o que é o amor. Que vêem os pais chegar mais apaixonados que nunca. Enfim. Este comentário mete medo. O fundamentalismo mora ao lado de cada um de nós. E tenho cá a suspeita de que esta pessoa está mesmo muito próxima de mim. Seja como for, este comentário promovido a post fez-me pensar no assunto e perguntar: "Ó amor, onde é que vamos para o ano?" Hummm... Vamos decidir isso.
Primo Miguel: Acho que já deve estar bom, da última vez que falei com a minha prima, ele já estava a ir à escola. Hummm, por falar nisso, tenho de ligar. Eu e os meus inchaços: Nunca mais inchei. Mentira, no outro dia inchou-me o dedo pequenino do pé. Mas nem liguei. O Martim e os olhos inchados da picada das melgas: Depois de um frasco de antibiótico, está óptimo. E delicioso para novas picadas (agora pareço um inspector, sempre à procura dessas sanguessugas.) Eu e a minha asma de fim-de-semana: Foi mau, mauzinho mesmo. Dei bombadas atrás de bombadas. Estive a um passo de ir para o hospital. Mas lá me safei. E hoje estou bem melhor. O Martim e a otite: Sim, esta é nova. Foi hoje. Acordou aos guinchos, "dói o ouvido, dói o ouvido", e foi com o pai ao hospital (que os gritos ameaçavam fazer ruir o prédio). Tem uma otite violenta com a ameaça costumeira de perfuração do tímpano.
Pronto, caros amigos blogosféricos. Acho que por hoje é tudo. Despeço-me com amizade até ao próximo Vírus Report.