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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

LARGA O MEU MENINO, SUA BADALHOCA!

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Hoje, no metro, vi um casalinho de namorados. Teriam aí uns 15 anos. Ela muito abraçadinha a ele. Ela a passar as mãos na cara dele e a dar-lhe beijos na cara, beijos no pescoço, beijos, beijos, beijos.
E de repente, semi-cerrei os olhos e tentei imaginar um dos meus filhos ali, naquele lugar do beijocado. E... consegui.
E... não foi bom.
E... assustei-me por não ter sido bom.
Oh, cum caraças!!! Vou ser uma megera!!! A pôr defeitos nas namoradas dos meus filhos... Ou será que, como diz o Ricardo para me sossegar, o tempo vai encarregar-se de me preparar para esse momento?
Não sei. Sei que senti pela miúda um certo desprezo, uma certa fúria, até. E sei que não foi bom. Logo eu, que juro que não me importo se eles tiverem namoradas ou namorados... Logo eu, que juro que vou ser uma mãe fixolas, a quem eles podem contar tudo que eu saberei quase sempre o que dizer. Logo eu...
Afinal, só de imaginar, não foi bom. Estou desiludida comigo.