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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Os austríacos são gente que não está bem

E aquilo na Áustria? Depois de Natascha Kampusch, agora esta do pai que fechou a filha durante 24 anos na cave da casa. Vinte e quatro anos! Ao mesmo tempo que a privou da liberdade, abusou sexualmente dela (já disse que era a filha, não já?) e desses abusos nasceram 7 (sete) 7 filhos! Um morreu à nascença (e foi cremado no forno lá de casa), três foram "adoptados" pelo casal (ao que parece, a mulher deste monstro, e mãe da prisioneira, nem sonhava o que se passava, acreditando que a filha tinha sumido misteriosamente), e os outros três permaneceram com a mãe (e simultaneamente irmã) dentro da cave, que não tinha luz natural.
O que é que se passa com os austríacos, pá? Pelo sim pelo não vou manter-me longe da Áustria nos próximos anos.

Ponto negro promovido

- Humm... Que estranho... Isto parece-me um sinal. É um sinal. Curioso. O poro está aberto, realmente parece um ponto negro. Mas aos 3 anos era impossível. Só um bocadinho que vou ali buscar uma lupa para ver melhor.

Eu, o Ricardo e o Martim ficámos à espera. O Tim sentado na marquesa a abanar as pernas, com aquele ar insolente. Olhei para o Ricardo, mordi o lábio e disse:
- Vou ter de confessar as minhas investidas ao sinal... Não achas?
Ele concordou. Preparei-me para o regresso do dermatologista. Quando ele chegou, confidenciei baixinho:
- Errrr... Vou ter de confessar que fiz umas investidas para tentar tirar aquilo que eu achava ser um ponto negro... Não foram muito fortes, porque lhe doía e porque não o queria marcar. Mas...
O médico, impecável, apressou-se a sossegar-me.
- Não se culpe nem se martirize. Este sinal é curioso porque parece, efectivamente, um ponto negro. As suas investidas não lhe farão mal nenhum.

E pronto. É oficial: O Martim tem um sinal preto forte, que parece mesmo-mesmo um ponto negro, bem em cima do nariz. É provável - muito provável mesmo, diz o doutor - que seja um sinal de família, que já vem passando de geração em geração (do lado do meu progenitor, claro, "Se Deus o marcou defeito lhe achou").
O meu sinal grande está na bochecha. O do dito senhor está no pescoço, salvo erro. A minha tia tinha no lábio, a la Cindy Crawford (só que em versão beata-faz-hóstias-para-a-igreja, que descanse em sossego, pobre senhora). A minha irmã tem nas costas. E o Tim tem... no nariz. Bem-vindo, minha ovelha negra. Já tínhamos percebido a que lado da família puxavas. Agora não há mesmo qualquer dúvida.