id="BLOGGER_PHOTO_ID_5175458279751044050" />O Carlos Barbosa de Oliveira quase me fez começar a gostar do Dia da Mulher. Deixou, para mim e mais umas senhoras (umas conheço, outras não), um lindo ramo de flores lá nas
Crónicas do Rochedo e eu, que gosto muito de flores e de presentes em geral, achei o gesto fofinho e agradeci, de cabeça ao lado e mãozinhas postas no peito. Mas, a verdade, é que eu odeio o dia da mulher. O-d-e-i-o. Porque é que há um Dia da Mulher e não existe um Dia do Homem? Esta é a primeira. Depois, tirando os dias do pai, da mãe e dos avós (simpáticas homenagens à família), estes dias servem sempre para nos lembrarmos dos mais fracos: o Dia da Criança, o Dia do Deficiente, o Dia do Animal, o Dia do Alzheimer, o Dia do Enfermo, o Dia do Idoso, Dia dos Ciganos, dos Refugiados e uma catrefada de outros dias de pessoas diminuídas ou com fraca voz no mundo. E isso dana-me. Porque, no que me diz respeito, não me sinto nada precisada de um dia, à excepção do meu aniversário e, sim (sim, sim, sim!) do Dia da Mãe.
(Mas, obrigada pelas flores... é que gostei mesmo!)