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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Nem tudo o vento levou

Nao ha volta a dar. Isto aqui e mesmo o paraiso. Estamos numa cabana em cima da agua, os peixes coloridos veem-se da varanda, a dita varanda tem umas escadinhas directamente para a agua. Quente. Tao quente que ha momentos em que quase podia ser um bocadinho mais fria. E a gente assim anda, da cama para a varanda (que tambem tem uma cama) e de uma das camas para dentro de agua. Nem sequer da vontade de ir para a praia, que fica mesmo ali ao lado, porque tudo o que precisamos esta ali, na nossa casinha feliz. O jantar de ontem foi mais-que-perfeito. Experimentamos coisas estranhas mas muito boas, com cardamomo e gengibre a mistura, ao mesmo tempo que ouviamos uns cantares maldivinos (maldivinos? Nao sei se e assim que se diz e escreve mas se for... mal-divinos?)
Hoje chove. Acordamos com o ceu cheio de nuvens mas a agua quente, quentinha dava vontade na mesma. So que, dai a nada, comecou de chover a cantaros e a fazer um vento que despedacou algumas palmeiras. Se ficamos tristes? Chateados? Se rosnamos pragas ao ceu? Nada disso. Dormimos, namoramos, apanhamos chuva, rimos. Enfim. Acho que no paraiso nao e possivel ficar aborrecido.