Este fim-de-semana sinto-me uma mãe exemplar. Reuni cá em casa os antigos colegas do Manel, de quem ele fala com muitas saudades. Não lhe disse nada. Às três da tarde começaram a chegar perante o olhar atónito dele. "Mas... mas... mas...?" Quando percebeu a surpresa, abraçou-se em silêncio às minhas pernas. Ficaram 5 horas, os amigos. Jogaram à bola, jogaram Playstation, correram, riram. Beberam sumos, comeram pão com fiambre, bolos, arroz doce. Quando se foram embora disse: "Obrigada, pai-e-mãe. Vocês são queridinhos." O Ricardo sussurrou ao meu ouvido: "Achas que já garantimos mais uma visitinha ao lar?"
Ah, é verdade. A minha amiga do post mais abaixo, aquela que queria mas não podia, ou não devia ter mais um filho, afinal, vai virar-se do avesso para poder tê-lo. Não tenho nada contra quem decide não ter. Mas fiquei contente. Daqui a uns meses, quando estivermos juntos, seremos, ao todo, nove pessoas. Daqui a uns meses, quando estivermos juntos, seremos portanto uma multidão.