...
Ontem parti às 8.30 de Lisboa, rumo a Luz de Tavira, para a primeira entrevista. No carro ia eu, o fotógrafo, uma produtora e uma maquilhadora (um luxo, pá). Depois da primeira entrevista, tínhamos de voar para a segunda, perto de Silves, porque o entrevistado tinha pressa. Já íamos atrasados mas tivemos de parar numa bomba para encher o depósito. Nisto... peripécia. O depósito não abria. A tampa estava encravada e não havia maneira de a desencravar. Stresssssssssss do piorio, um homem e três mulheres de roda daquilo e nada. Comecei a ver a minha vida a andar para trás, não só porque tínhamos mais duas entrevistas como tínhamos de regressar a Lisboa, como, ainda por cima, eu queria tentar chegar a tempo de ir ao teatro com o meu homem e os meus amigos. Bom, ao fim de um bom bocado de tentativas, e com a ajuda de um super-canivete, lá conseguimos.
Depois da segunda entrevista, em Silves, lá fomos nós para uma terrinha perto de Vila do Bispo. Ou seja, percorremos o Algarve de lés a lés, sempre a bombar. Às 16.30 ainda não tínhamos almoçado e procurámos um sítio em Silves para aliviar a fome. «Ainda se come alguma coisa?», perguntámos em três restaurantes de bifanas e pregos e hambúrgueres. «Não!!! A esta hora não!» Mas... nem uma bifaninha nem nada? «No máximo uma sandes». E mesmo quando pedi um sumo de laranja natural a moça foi peremptória: «A esta hora já não dá». As laranjas estavam mesmo à frente do meu nariz e foi por muito pouco que não pedi 2 laranjas, uma faca, um espremedor (ou mesmo uma colher) e um copo, para fazer eu mesma o raio do sumo. E ainda falamos de crise, senhores... enfim.
Cheguei a Lisboa às 22h20, o que significou que já não vi a peça «As Mulheres Não Percebem», com André Nunes, Rui Unas e Aldo Lima (encenação de José Pedro Gomes, texto de Frederico Pombares, Henrique Dias e Roberto Pereira), que está no Tivoli. Ainda consegui que me deixassem entrar, nos 10 minutos finais, porque tinha combinado encontrar-me com o Ricardo e os nossos amigos cá fora.
Depois fomos jantar ao Pinóquio - gambas, ameijoas e pica pau. Hummmm.
Hoje estou um bocado moída. Afinal, ontem foram muitos quilómetros e, de facto, eu já não tenho 20 anos.
Depois da segunda entrevista, em Silves, lá fomos nós para uma terrinha perto de Vila do Bispo. Ou seja, percorremos o Algarve de lés a lés, sempre a bombar. Às 16.30 ainda não tínhamos almoçado e procurámos um sítio em Silves para aliviar a fome. «Ainda se come alguma coisa?», perguntámos em três restaurantes de bifanas e pregos e hambúrgueres. «Não!!! A esta hora não!» Mas... nem uma bifaninha nem nada? «No máximo uma sandes». E mesmo quando pedi um sumo de laranja natural a moça foi peremptória: «A esta hora já não dá». As laranjas estavam mesmo à frente do meu nariz e foi por muito pouco que não pedi 2 laranjas, uma faca, um espremedor (ou mesmo uma colher) e um copo, para fazer eu mesma o raio do sumo. E ainda falamos de crise, senhores... enfim.
Cheguei a Lisboa às 22h20, o que significou que já não vi a peça «As Mulheres Não Percebem», com André Nunes, Rui Unas e Aldo Lima (encenação de José Pedro Gomes, texto de Frederico Pombares, Henrique Dias e Roberto Pereira), que está no Tivoli. Ainda consegui que me deixassem entrar, nos 10 minutos finais, porque tinha combinado encontrar-me com o Ricardo e os nossos amigos cá fora.
Depois fomos jantar ao Pinóquio - gambas, ameijoas e pica pau. Hummmm.
Hoje estou um bocado moída. Afinal, ontem foram muitos quilómetros e, de facto, eu já não tenho 20 anos.