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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Dói-me tudo

A barriga das pernas. As coxas. Os abdominais: os inferiores, os superiores e os oblíquos.
Os braços. As mãos. Os pés. Os cotovelos.
Ontem o Bootcamp foi a doer (não é sempre?).
O instrutor Rui está apostado em fazer de mim uma mulher magra. Eu acho que ele ainda vai conseguir  é fazer de mim uma mulher morta.

Hummmmm??? Freud explica?

Eu ando no Bootcamp. A rastejar na lama e a ser devidamente posta na ordem por fuzileiros aos gritos. Agora acabo de ver uma fotografia da minha irmã, no facebook, toda vestida de verde, calças de camuflado como os soldados e com uma arma na mão. Diz que agora anda no Paintball mas mais parece que anda nos comandos. E eu pergunto: duas irmãs metidas nisto da tropa quererá dizer o quê? Que temos uma guerra interior e estamos a tentar vencê-la?
Hummmmm... vou reflectir sobre isto. Ou então não.

Boot...cenas

Lá fui eu, de novo. E, para não variar, deram cabo de mim. O Bruno pode ser giro nas horas mas estava levado da breca. Demoníaco, mesmo. Meteu-nos a fazer 5 exercícios diferentes (abdominais, pernas, lombares, outros abdominais, glúteos), 30 vezes cada um (dá 150 exercícios de uma vez). Depois de acabarmos a sequência tínhamos de nos pôr a correr até a uma ponte e voltar. Total: 1km. Quando chegássemos de novo à base... repetir a sequência de 150 exercícios variados. E voltar a correr. E voltar aos exercícios. E tornar a correr. E eu nem sei se foram quatro, se foram cinco vezes disto. Sei que a páginas tantas já nem sabia o meu nome nem o que estava ali a fazer. Credo! «Estás bem, Sónia?» - perguntava ele, a fazer-se de querido.
Estou lá bem, senhor?! Posso lá estar bem?
E amanhã - é certinho - estarei pior.
(resta-me o consolo de acreditar que, a este ritmo, vou ficar boa comó milho)

Bootcamp, ah pois é!

Lá fui, de novo. Hoje custou-me menos sair de casa, apesar da aragem gelada que me bateu na cara mal abri a porta da rua. Custou-me menos porque hoje não tive ocasião de parar nem um segundo, não aterrei no sofá nem por um instante. Fui almoçar com o meu homem e com o meu filho mais velho, trouxe o mais velho para casa, marquei entrevistas, fiz um programa de rádio, fui buscar o do meio à carrinha, dei lanche aos dois, levei o mais velho ao Cambridge, fui à minha consulta de gastroenterologia (vou ter de fazer ecografia para ver se os polipos da vesícula aumentaram ou não, mais um exame para sabermos se a bactéria helicobacter, que vivia no meu estômago, chegou a falecer com o tratamento que lhe demos), voltei, fui à mercearia com o mais novo, chegou a minha mãe e a mais nova, saí para ir buscar o mais velho ao Cambridge, voltei, vesti o equipamento e lá fui eu a voar para o Bootcamp.
O instrutor era o Rui, outro grande querido que decidiu lembrar-me que possuo abdominais. Já não me recordava e os meus próprios músculos da barriga também não se lembravam que existiam, coitaditos. Também não sinto as mãos, de tanta flexão executada com as patas dianteiras na pedra, cheia de pedrinhas e terra e o catatau. Vida mole, como percebem.
Amanhã à hora do almoço irei correr, acompanhada do excelso esposo. Acabou-se a ronha, senhores. Acabou-se.

Bootcoiso

Fui. Parecia os cães à entrada do veterinário, quando começam a travar com as patas. O meu corpo implorava-me baixinho: não váaaas, não váaaaaaaaaaaas, por favor não váaaaaaaaaaaaaaaas! Fiz-me de surda umas quantas vezes mas às tantas dei-lhe um grito (sim, ao meu corpo, temos uma relação muito próxima): ó-meu-calão-do-catano! Estás a abanar como gelatina, aumentaste como um milho oleado no microondas e ainda queres sossego? Vai mas é pró diabo que te carregue (e fiz figas, que isto nunca se sabe, e goste dele ou não sempre é o meu corpo, o único que tenho).
Os meus companheiros fizeram uma festa quando me viram e o Zé Pedro até garantiu que se não aparecesse ia convencer os outros a irem buscar-me a casa. Era um pouco embaraçoso, lá isso era. Mas julgo que seria eficaz.
O instrutor, para mim, era novo. Parece que começou em Outubro ou Novembro mas eu nunca o vi mais feroz. Chama-se Bruno mas bem podia substituir-se o «n» por um «t» que a coisa batia certa na mesma. Brincadeirinha. Ele até fechou os olhos a muita ronha que eu fiz. E fiz. Porque amanhã tenho várias entrevistas e não posso dar-me ao luxo de ficar na cama, paralisada, de termómetro na boca e «ais» a saírem da boca para fora a cada 2 minutos. Poupei-me. Dentro do género que é possível uma alminha poupar-se neste tipo de treino.
Ainda assim, chegada a casa já tive alguma dificuldade em segurar no chuveiro, e outro tanto trabalho a levar a colher da sopa à boca. Quando fui dar o beijo de boas noites aos meus rapazes gemi duas vezes para baixar e outras duas para levantar. E agora estou aqui pousada no sofá, mais pesada que nunca, e duvido que tenha forças para me erguer e caminhar até ao meu quarto, lá do outro lado da casa.
Por isso, amanhã se eu não escrever aqui no blogue não se surpreendam. Estarei naquela forma sub-humana a que a primeira sessão de Bootcamp me remete. Serei uma pequena minhoca. Uma lesma. Uma larva. E é sabido que as larvas não escrevem em blogues.

Batalhas interiores

E o frio que está? E o sono que eu tenho? E o sofá, que não me larga? E o que me vai custar mexer este rabo? E ainda tenho de deixar o jantar pronto... e... do sono, já falei? Ah. E do frio, também? Ah. Pronto. Pronto. Então resta-me equipar, engolir em seco e ir, não é? Pronto. Falta uma hora e meia e já existem verdadeiras convulsões internas dentro de mim. Mas o meu lado preguiçoso e gordo vai sucumbir ao lado activo e saudoso da boa forma. Mas... que o sacana do sofá me está a agarrar está. Ah, isso está.

Vasco, o possuído

Hoje o fuzileiro Vasco estava possuído. Se não foi o treino mais duro que já fiz desde que estou no Bootcamp esteve lá perto. Corri, fiz gincana entre os companheiros, saltei por cima deles, andei ao pé coxinho, fiz flexões, corri mais, subi um monte íngreme e desci de costas, eu sei lá. Às 20.10 perguntei as horas porque estava capaz de jurar que já eram umas dez da noite. Tinha lama na camisola, nas calças, nos ténis, nas mãos, no cabelo. Tinha o corpo todo molhado e o banho muito quente soube-me pela vida. Mas, para não variar, saí de casa um farrapo e voltei como nova. Claro que agora, depois de um iogurte e uma tangerina, e quentinha com o meu pijama polar e debaixo da manta peluda estou a ficar mole e mais para lá do que para cá. Já não sinto as pernas, de maneira que amanhã devo estar jeitosa. O Vasco dá cabo de mim. Êh, fuza do demónio! :)

Bootcamp

Não me apetece nada, nada, nada.
Já na segunda-feira me baldei. E hoje... o meu corpo pede-me que fique aqui, enrolada numa mantinha. Oh, que caraças mais para esta inércia... Ajudem-me lá a ganhar ânimo para ir, se fazem favor!

Bootcamp

Quando esta semana terminar, fará um mês que ando no Bootcamp. Tenho ido três vezes por semana. Ainda ontem fui. E não exagero se disser que a minha vida mudou. Mesmo. Sinto-me outra pessoa. A minha barriga começa a ter traços que não tinha há muitos (muuuuuitos) anos. Está a diminuir a olhos vistos. Todo o meu corpo está a mudar, a ficar mais firme, mais definido, mais rijo. E eu sinto-me muito mais ágil e enérgica. E em cada vez que volto percebo como consigo fazer mais do que na sessão anterior. O Bootcamp é, sem dúvida, a minha actividade de eleição. Se agora, por alguma razão, deixasse de poder fazer ia ficar mesmo triste. Isto pode parecer publicidade. Mas não é. Paguei a minha inscrição, como qualquer pessoa. 99 euros por dois meses. Barato. Querem ver porque é que é barato? No final desta semana eu terei ido a 12 aulas. Se fosse 99 euros por um mês dava 8,25 euros por aula, o que, atendendo à atenção que os instrutores têm para com cada aluno, já seria barato. Mas não é. São 99 euros por dois meses! Ou seja: se eu, no mês que vem, for a mais 12 aulas, cada sessão de Bootcamp ficar-me-à por 4 euros e uns cêntimos. Mas posso ir a mais! Se quiser posso ir cinco vezes por semana. Talvez faleça, mas posso. Por isso, só vos digo: o Bootcamp vale cada cêntimo. :)