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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Queridos, mudei o terraço

Há empresas que estão atentas e que se antecipam às nossas próprias necessidades. Passo a explicar. Há uns tempos recebi um email de um responsável da Recer. Tinham visto uma foto em que se via o meu terraço e achavam que aquele piso estava feio, estragado e a precisar de uma intervenção. Eu, que sabia disso tudo mas que tinha passado por obras cá em casa há pouco tempo, respondi amavelmente que pois sim, sabia disso, mas uma coisa de cada vez, e que quando mudasse queria madeira ou aqueles compósitos a imitar madeira e coisa e tal, e tal e coisa. Mas o senhor insistiu. Que tinha todo o gosto de nos fazer uma visita guiada ao showroom, mostrar toda a gama disponível de cerâmica, que eu ia ficar surpreendida com as vastíssimas opções. Ah, mas cerâmica não... nós somos um bocado vândalos, vai que partimos o chão em três tempos, e queríamos mesmo era madeira, que é tão bonito, e o senhor sorria como que a dizer "vem cá que até andas de lado quando vires o que aqui temos". E lá fomos. 

Bom... não fazia ideia que aquilo era possível. Vocês não têm ideia da quantidade de opções disponíveis! Cerâmica a imitar ferro, cerâmica igual a madeira mais clara, a madeira mais escura, cerâmica igualzinha a basalto, a mármore, cerâmica para paredes, para pisos, para exterior, para interior... Mosaicos, uns mais pequenos, outros maiores, outros a imitar a azulejaria antiga... um mundo, senhores! Um mundo!

Indecisa como sou, fiquei lá horas. Pensei acomodar-me a um cantinho e ficar por lá a dormir uma semana, até conseguir chegar a uma escolha. De repente dei por mim a querer construir uma casa toda de raiz para poder usar os diferentes tipos de material. É tudo tão bonito... 

Por fim, lá nos decidimos. Como já tínhamos a ideia da madeira, optámos por uma cerâmica tipo tábua corrida. E garanto que é preciso levar lá a mãozinha para ter a certeza de que não é madeira. Vêem-se os "nós do corte da árvore", os veios, as peças são diferentes, têm uma rugosidade que - também ela - faz lembrar a madeira... enfim. Incrível. O melhor? Não estraga. Dura uma vida. Quando perguntei se estava mesmo a falar a sério, o responsável disse: "Estou, estou. Para nós é uma pena... (risos), mas a verdade é que estamos a falar de um material que dura uma vida inteira".

E pronto. Só faltava escolher quem fizesse a obra. Pedi ajuda no Facebook (o homem que fez as obras cá em casa sumiu do mapa e nós não conhecíamos mais ninguém), recebi dezenas de sugestões, algumas com garantia de serem os melhores do Planeta (o que me restaura alguma fé nesta categoria profissional, onde só se escutam histórias de tipos que se piram, que deixam as obras a meio, que levam três anos para fazer 40m2 ou pedem um valor de tal modo astronómico que uma pessoa tem de vender um rim de cada membro da família para conseguir meter-se nisso), e vai daí que vieram cá a casa uns 5 ou 6 homens ver o trabalho e fazer o orçamento. Um deles é pai de um amigo e foi a mulher (mãe do meu amigo), que me lembrou que o seu Luís podia muito bem ser o homem certo. E foi. Foi quem apresentou o orçamento mais competitivo, foi quem nos pareceu mais sério, foi o que disse que levaria menos tempo para fazer a obra (os outros deviam justificar os preços absurdos com o tempo excessivo que levavam para a fazer), e tinha a vantagem de ser pai de um amigo. Qualquer coisa que corresse mal era convidar o filho para jantar, provocar-lhe uma pequena indisposição gastrointestinal e dizer "meu amigo, isto é só o princípio" (Brincadeirinha...). 

A obra levou apenas três dias e ficou simplesmente maravilhosa. Perfeita. Agora acordo todos os dias, abro a janela, olho lá para fora e nem acredito. Em breve mostro o antes, o durante e o depois. 

Obrigada à Recer pelo desafio, pela proposta, pela simpatia e pela paciência (que isto de escolher entre tantos materiais espectaculares não é fácil). 

E obrigada ao Luís, da Versatilorbis. Juro que não sabia que era possível ser tão eficiente, no que às obras diz respeito.

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Post escrito em parceria com a Recer

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