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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Mateus, o mimado

Não sei se é por ser, dos meus 4 filhos, o mais pequenino.
Não sei se é por ser, dos meus 4 filhos, o que nasceu com menor peso e o que perdeu mais peso a seguir.
Não sei se é por ser tão bonzinho que está sempre a dormir e raramente se ouve, mesmo quando tem fome, dores de barriga ou cocó até aos olhos.
Não sei se é por ser, supostamente (muahahahahaah!), o meu último filho.
Não sei se é por, desta vez, ser uma mãe com 41 anos.
Não sei se é por ter voltado a surpreender-me com este amor avassalador (sim, eu sabia que o ia amar mas andava tão ocupada com os outros três que, quando ele nasceu, senti de novo aquele baque).
O que sei é que parece que estou a desfrutar mais deste recém-nascido. Que o olho mais vezes nos olhos e me delicio mais com aquele olhar que eles nos deitam, entre o espantado e o curioso. Que o cheiro com maior devoção e que converso com ele naquele tom macio com que se fala aos bebés. Desta vez sinto que podia ficar todo o dia com ele ao colo, só a ver e a decorar cada detalhe do seu rosto, do seu corpo pequenino. E, pela primeira vez, em 13 anos de maternidade, durmo com o meu bebé encostado a mim, contrariando tudo aquilo em que sempre acreditei - cada um na sua cama. Acho que, à 4ª vez, me estou nas tintas para teorias, até porque já ouvi de tudo. Agora faço simplesmente o que me dá na gana. E eu sei a velocidade a que eles crescem. E sei como vão ficando progressivamente mais distantes de nós (como é natural e saudável). E talvez por saber tudo isso, quero lamber a minha cria o mais que posso, enquanto posso.


Nota: ainda assim, calma! Isto de dormir com ele é só agora que a cesariana ainda está fresca e as hormonas meio malucas, porque continuo a achar que, na cama, dois está bom, três é demais. 

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