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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Eleições

1- Não percebo quem não vota. Juro. Acho um desrespeito para com a democracia e não há opinião diferente que me faça mudar de opinião. Estão descontentes votem em branco, mas não desprezem um direito que tantos adorariam ter e não têm. Não votar é como deixar comida no prato e deitar para o lixo quando há tanta gente a passar fome.

2 - Gostei que os pequenos partidos tivessem crescido nestas eleições, é sinal de que a democracia está viva e há vontade de alterar o bipartidarismo enfadonho. 

3 - Excepto... quando se trata do Chega. Aqui em casa chamamos-lhe o "Chega, Basta, Larga-me, Baza!" Assusta-me que tenham eleito um deputado. Os extremos assustam-me. A extrema direita arrepia-me (e não é aquele arrepio bom). 

4 - Não percebo quem não vota. Não votar é o mesmo que dizer "estou-me nas tintas para tudo".

4 - Os pequenos partidos estão a comer terreno aos grandes, o que é bom porque já todos começamos a ficar cansados dos grandes, que já mostraram tudo o que podiam ter feito e não fizeram ou tudo o que podiam não ter feito e fizeram. Excepto quando se trata de partidos extremistas, que podem de facto aproveitar a brecha dos desiludidos e angariar um espaço, o que é perigoso para a democracia.

6 - Já disse que não percebo quem não vota? Ah, pronto. Então não vou voltar a dizer que não percebo mesmo quem não vota.

 

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