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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

E então?

Gira ou não, a história anterior? Inspiradora, sem dúvida. Se não leram ainda... convido-vos a lerem mesmo. Acho extraordinário que alguém mude de vida, trocando "o certo" pelo incerto, trocando uma suposta seriedade e formalismo por uma vida mais verdadeira e apaixonante. 

São histórias como esta que procuro. Sobretudo quando têm subjacente uma certa ideia de "ir de cavalo para burro", na perspectiva preconceituosa (no sentido literal de pré-conceito) da sociedade: um médico que se tornou professor de yoga; um engenheiro que virou músico; um jornalista que se tornou massagista. A ideia de largar uma profissão liberal, uma carreira de sucesso, trocando-a por algo que é visto como "menor" foi aquilo que me atraiu quando criei esta rubrica. 

Uma das coisas que a Susana me dizia - e que acabei por não escrever no texto - foi que não há comparação no modo como a tratam quando diz que é economista e quando diz que é dançarina ou professora de dança. Há uma certa reverência (ou olhar respeitoso) na primeira situação, há um olhar sobranceiro na segunda. E é isto que me fascina. Que me encanta. Trocar o certinho pelo fora da caixa, enfrentando os olhares, o choque, o espanto. Porque se for o fora da caixa que nos faz feliz... então vamos a isso!

(com cautelas e planeamento, evidente, não queremos agora malta debaixo da ponte por perseguir quimeras - vejam lá isso com jeito, sim?)

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