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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Ainda sobre isto da orientação vocacional

Houve algumas pessoas (umas educadamente - e para essas segue a minha resposta educada; outras indelicadamente, e para essas segue o ponto 4, apenas) que se manifestaram contra isto de "alguém decidir, apenas num dia, o futuro dos filhos". Sobre isto, algumas considerações:

1 - Os testes psicotécnicos existem há anos e anos e anos, nada disto é uma novidade, nada disto é uma modernice que agora esta empresa inventou (de resto, a própria empresa e o seu criador existem há anos e anos e anos)

2 - O Martim fez testes psicotécnicos no próprio colégio onde estuda. Não é que não acreditássemos neles (senão teríamos optado por não os fazer), mas esta empresa tem a fama (e considero que o proveito) de fazer uma análise mais profunda. Na verdade, os dois testes foram no mesmíssimo sentido, no que diz respeito à orientação profissional (ou seja, à área a escolher), o que, já de si me diz que não há acasos ou esoterismos ou excentricidades. O que a Modus Humanus faz (que o colégio não fez) foi ir mais longe na análise, aprofundando características suas que ele desconhecia ou, se conhecia, nunca tinha pensado sobre elas. 

3 - O próprio Martim, antes de ambos os testes, já tinha concluído que a única área possível era a que escolheu. Mas, como não era uma paixão, como não havia aquele interesse, aquele desejo, aquela vocação... sentimos que talvez fosse melhor averiguar se não poderia existir uma opção melhor. E quando digo melhor, digo que estávamos abertos a tudo, até a ser-nos dito que ele não devia ir para a universidade. Não por não ter capacidade para isso (até podia ser esse o caso, dado que nem todos os nossos filhos têm de ser inteligentes e - acreditem - se há alguém que tem um olho clínico para os defeitos dos filhos sou eu, mas já há muito que topámos que o miúdo tem os neurónios e as sinapses todos a funcionar), mas por ter uma vocação para algo mais manual ou técnico, que não passasse necessariamente pelos assentos de uma instituição mais formal. Aconteceu que, quer no teste psicotécnico realizado no colégio, quer no teste realizado na Modus Humanus, a área que foi apontada foi exactamente a mesma que ele já tinha escolhido. Estou até em crer que, se lhe tivesse dado um resultado diferente, ele não mudaria de ideias. Mas serviria na mesma para ouvir dizer sobre si pontos fortes e pontos fracos, algo que foi mesmo importante (e interessante).

4 - Quem acha que esta opção, este método, esta abordagem é parva, destituída de sentido, de mérito, de seja do que for... tem bom remédio: não leve lá os seus filhos, os seus netos, os seus sobrinhos. Não recomende a ninguém. Mais: faça publicidade contra! (deve ser para o lado que eles dormem melhor). Agora, felizmente aqui em casa quem decide somos nós e reservamo-nos o direito de decidir o que é melhor para os nossos filhos. Comentários anónimos com bocazinhas maldosas, faço-lhes o mesmo que ao lixo cá de casa: elimino. 

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