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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Agradecimentos

Foi uma viagem do caraças. Mesmo. Não fazia parte dos meus sonhos, nem Los Angeles nem Las Vegas. Ou melhor, claro que se me perguntassem (como perguntaram) se queria ir, diria sempre que sim (como disse). Mas, quero dizer, quando nos perguntam quais são as nossas viagens de sonho, aquelas que queremos fazer o quanto antes, nem um local nem o outro, nem sequer o Grand Canyon, estavam no top 10, talvez nem mesmo no top 20. E afinal... Afinal foi perfeito. Tudo perfeito. Tão perfeito que agora temos um novo sonho. Já existia mas ganhou proporções gigantescas: queremos muito fazer a Route 66 de carro. Descapotável, claro. E já começámos a pesquisar sobre o assunto, para fazermos a coisa com pés e cabeça. Ainda não sabemos quando. Mas sabemos que queremos muito.

Não posso deixar de agradecer a algumas pessoas. Isto de ter estado em Hollywood trouxe ao de cima o discurso de vencedor de Óscar que tenho cá dentro, o que é que querem?
- Em primeiro lugar, ao Miguel e à Amy, que casaram em Setembro. Foi por causa deles que os nossos amigos, Sónia e Nuno, nos desafiaram a acompanhá-los na viagem. Acabámos por não poder ir em Setembro, por causa do acidente do Manel, e fomos agora. Mas, sem dúvida que os primeiros «culpados» foram os noivos e, por isso, many thankssssssss!
- Em segundo lugar, claro, à Sónia e ao Nuno, que gostam da nossa companhia e sabem que somos uns ramboieros do piorio, sempre prontos a embarcar com eles em mais uma aventura. Obrigada pelo desafio, e por estarem aí, e por tudo. Tudinho. Eu nunca vi a Casa dos Segredos mas sei que houve uma tipa qualquer que disse a um qualquer fulano: «Bates forte cá dentro!». É isso. Vocês batem forte cá dentro.
- Em terceiro lugar, agradecer profundamente à minha irmã e ao meu cunhado, que tiraram uma semana das suas férias para ficarem com os três sobrinhos. Eles disseram que queriam muito fazê-lo, que estavam poucas vezes com os miúdos, e que era um desejo e não uma obrigação. Eu ainda retorqui que podia pedir aos avós mas eles insistiram. Ainda que tenham tido prazer - que não duvido, já que as criancinhas são, de facto, adoráveis :) - não posso deixar de estar muito agradecida pelo gesto, pela paciência e pelas muitas actividades que inventaram para fazer com os nossos três bichos. Eles gostaram muito e, gordinhos e luzidios como estão, devem ter sido muito bem tratados! (com um chef gourmet como o meu cunhado, não é de admirar!)
- Um beijinho grande também à avó Adriana que, não sendo avó de sangue, recebe sempre os nossos filhos como se fossem seus netos de verdade e os enche de mimos, como arroz doce e bolo de iogurte e atenções triplicadas e coração cheio.
- Por último (cronologicamente, e não porque a gratidão seja menor), agradecer à minha mãe, a quem a pasta foi passada no domingo, e que segurou as pontas até nós chegarmos, apesar de estar carregadinha de trabalho até aos ossos. Love u, mom!
- Ah, e obrigada ainda aos meus sogros que, no sábado, foram a nossa casa, ter com os miúdos, com a minha mãe, a minha irmã e cunhado, levaram o jantar para todos e ficaram lá, em amena cavaqueira (e todos num pânico colectivo porque nós tínhamos ficado de ligar mas ficámos 4 horas sem rede, em pleno Canyon, de modo que já pensavam que tínhamos falecido, no mínimo!!!).

E pronto. A esta hora já estava a ser corrida do palco dos Óscares a pontapé, que me alonguei no discurso.
Voltei, essa é que é essa! Com mais 3 quilos no lombo. Oh, yeah! Por isso, se me dão licença, vou ali correr 20 km e já volto.

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