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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

À espera da hora do check in...

No voo tive um pequeno ataque de nervos, naquela altura da descolagem em que ficamos com os costados colados ao banco e aquela porra parece que se vai desintegrar. Ia no meio de dois homens grandes que me viram cravar as unhas nas pernas, e estava mesmo a ver quando é que um deles, ou mesmo os dois, me iam dar a mão para me consolar. Já voei largas dezenas de vezes e o meu medo está cada vez maior. Qualquer dia não me metem numa coisa daquelas a não com uma paulada na cabeça.
Mas pronto. Passado o ronco e a estabilização, chegados à velocidade de cruzeiro em que parece que aquilo não está a voar mas bem assente no chão, lá acalmo, lá esqueço, lá deixo rolar. Acabei um livro que andava a ler há tempo demais, vi revistas, ouvi conversas, dormitei.

Cheguei, tentei levantar dinheiro numa primeira máquina multibanco e não deu, e senti o primeiro baque: eh pá, e se agora eu não conseguia levantar cheta em máquina nenhuma? Falei comigo e disse: filhinha, ou te acalmas com essas cenas maradas que te passam pela cabeça ou levas já aqui dois bufardos no focinho! (há momentos em que tenho de ser muito dura para comigo).
Acalmei (resulta sempre falar à bruta) e felizmente à segunda foi de vez. E lá fui eu para o metro e lá cheguei ao hotel e eis-me aqui geladinha no Starbucks, à espera das 14h, para o check in. Acho que os senhores põem isto a temperaturas negativas para correr com quem vem para aqui com os computadores e iphones e o diabo a sete, tomar o lugar dos que comem. Não me julguem mal. Não é o meu caso. Já comi um wrap, já bebi um sumo, já engoli um café expresso (que sabia a veneno para ratos, mas tudo bem). Até mais logo, então. Vou ver se trabalho, que é para isso que aqui estou.

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