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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

A brincar é que a gente se entende

Ontem ao final do dia a Madalena pediu para não ir ao ténis. "Quero brincar contigo... ainda por cima hoje não tenho trabalhos de casa, vá lá..." Geralmente não dou abébias - acho importante que cumpram os compromissos e se está inscrita no ténis é para ir - mas aquele pedido para brincar com ela fez-me ceder. E assim foi. Pegámos em duas Nancys e começámos a brincar. Relembro que odeio brincar. Gosto de jogos de tabuleiro, de cartas, gosto de passear... mas de brincar com bonecos... é coisa que me chateia mesmo.

Bom, mas a bem dos filhos tudo e lá andei eu com a minha Nancy. 

Às tantas, ela inventou que a minha Nancy tinha um namorado. Depois, a Nancy dela apaixonou-se pelo meu namorado. E eu pus a minha Nancy a zangar-se com a dela. Ela teimava em não compreender e punha a sua boneca a dizer à minha: "Mas porque é que estás zangada comigo??? Eu posso apaixonar-me por quem eu quiser!" E a minha Nancy respondia: "Pelo namorado das tuas amigas não!" 

Foi preciso interromper a brincadeira para lhe explicar uma ou duas coisas sobre amizade e relações amorosas (sim, pode acontecer uma pessoa apaixonar-se pelo namorado de uma amiga mas é algo a evitar a todo o custo). 

Tenho a impressão que temos de brincar mais vezes. Diz-se que é a falar que a gente se entende mas a brincar também dá para ir passando muitas mensagens.

nancys.jpg

 

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