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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Pedimos desculpa por esta interrupção mas...

... estamos num namoro pegado. Todos juntos. Muito juntos. Todos os dias a banhos. Água cálida. Dias quentes. Saímos da praia praticamente de noite. Jantamos ao ar livre, jogamos em família, conversamos muito. Já fomos 8 cá em casa. Agora somos 7. Já cá tivemos os amigos Ana e Rudy e os 4 filhos, já cá tivemos a João e os dois filhos. Estamos em permanência com os Lagoas, amigos de sempre (mas mais nas férias 😂). Estivemos uma semana inteirinha com o nosso sobrinho João (que hoje faz 5 anos - PARABÉNS JOÃO!). Entretanto chegou a minha irmã, o meu cunhado e a sobrinha Alice para mais uns dias por cá. Estão cá os nossos primos Cris e João, Vasco e Tomás (apesar de ainda não nos termos encontrado). Os miúdos mais velhos saem à noite juntos. No outro dia fomos ao jantar de aniversário da Lili ao Yakuza, nos Olhos de Água, e foi uma noite daquelas que não se esquecem. "Mas não está cá ninguém para nos receber?" foi a frase da noite, daquelas que serão ditas por muito tempo.

O Mateus começou por só entrar na água ao colo e forçado (e aos gritos sempre que ameaçávamos largá-lo), mas ontem, pela primeira vez, conseguiu nadar para fora de pé com as braçadeiras e sem guinchar. Tinha um medo de morte mas parece ter finalmente compreendido que as braçadeiras o mantêm à tona. Diz coisas maravilhosas. Ontem disse que não gostava de ver a lua assim encarnada porque achava que ela estava com raiva. Hoje perguntou o que era a chuva. "É água que cai do céu", respondi. "E quem é que a manda?" Amo esta idade quase tanto como ele ama as bolas de Berlim. 

Somos tão felizes em férias que é fácil imaginar que a vida podia ser sempre assim. É preciso um esforço de reflexão para compreender que tudo isto só é tão bom porque não é o quotidiano. Se fosse, rapidamente encontraríamos defeitos, cansaços, conflitos. O ser humano é sempre assim, eternamente descontente, em perpétua procura da felicidade que esquece estar nas pequenas coisas, na normalidade da vidinha. Talvez seja isso que nos faz andar para a frente (e alguns, encostados a esse descontentamento, acabam a andar para trás). A verdade é que estarmos assim, nesta vida tranquila, serena, em comunhão, é o mais próximo que encontro da perfeição. Mas em breve teremos de voltar e, mentalmente, já começo a procurar as alegrias da vida de todos os dias, para que não me custe tanto quando for cada um para seu lado. Ainda falta uma semana. Pedimos desculpa por esta interrupção mas... vamos continuar a aproveitar cada minuto.

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Okah: o irmão asiático do Zazah (e com os mesmos bons genes)

Depois da experiência incrível no Zazah, descobrimos um outro Zazah: o Zazah Good View Bar & Lounge. Fica no LACS Rooftop (um centro criativo ali junto ao Rio, na Conde d'Óbidos) e é tão, mas tão giro! Imaginem um Rooftop todo feito com contentores, em harmoia com o espaço de cargas e descargas dos transportes marítimos do porto de Lisboa! São contentores com vista para os contentores e o rio e a ponte. Muito giro!

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Íamos só tomar um copo mas... eis que mesmo ao lado há um restaurante asiático chamado Okah. E era também tão bom!

Comemos imensas coisas boas cujos nomes já não recordo mas recordo com especial carinho o camarão tigre que estava soberbo, e o Kinilaw, um ceviche filipino gostosão.

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 Fomos muito bem tratados (a excelência do serviço e a qualidade da comida parecem ser denominadores comuns do Zazah e do Okah), a música com DJ no Zazah Good View estava óptima e saímos dali tão inspirados que decidimos ir dar um saltinho ao Urban. Teve graça enviar uma foto ao nosso filho mais velho Manel a mostrar onde estávamos e ainda foi uma graça encontrar um amigo de longa data que lá trabalha como RP e que não víamos há anos. Não podia ter sido melhor a nossa última noite antes de voltamos a ir buscar a nossa tropa fandanga, para três semanas de férias em família no reino dos algarves.

Mateus no seu melhor IV

A minha mãe estava a regar as flores do seu jardim com a mangueira.

O Mateus estava a olhar para ela, muito admirado. Até que, por fim, perguntou:

- O que estás a fazer?

- Estou a regar as flores, que elas têm sede e têm de beber água...

Ele olhou para ela com ar de gozo, revirou os olhos, encolheu os ombros e exclamou, virando costas:

- Oh, disparate! Elas não têm boca...

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Zazah: paixão à primeira vista (e amor à primeira dentada)

Na última semana sem os miúdos (que andaram a pulular alegremente entre campo de férias, avó materna e avós paternos) decidimos aproveitar para sair um pouco mais. Nas outras semanas optámos por fazer aquilo de que tínhamos mais saudades: descansar e usufruir da casa em silêncio. Lemos, namorámos, vimos séries, conversámos. Muitas vezes nem o jantar fizemos, porque ter 4 filhos também implica ter muitas vezes de fazer coisas que não nos apetece nada, todos os dias, entre elas justamente o jantar. 

Para a última semana, andei a aconselhar-me e surgiu o Zazah como uma das sugestões mais entusiasmantes. Já abriu no ano passado mas a verdade é que à velocidade a que abrem restaurantes em Lisboa não é assim tão estranho ainda não conhecermos (isso e o facto de também não sairmos assim taaaanto como isso). Decidimos experimentar mas não fomos sozinhos, que é sempre bom levar umas cobaias connosco, ainda mais estas, gourmandises a valer (uma delas trabalha diariamente com chefs conceituados e conhece tudo o que de bom existe ao nível da restauração, até me surpreendeu que ainda não conhecesse este). 

Bom... e o que dizer do Zazah? Para começar que fica no meu bairro preferido, o Príncipe Real, ali na Rua de São Marçal, o que é logo um ponto a favor porque a seguir (ou antes) há um mar de sítios onde se pode ir beber um copo. Depois... é muito giro. Moderno sem ser pretensioso ou frio, com obras de arte por todo o lado, com um mapa gigante na parede em frente à entrada, do artista João Louro, que traça a descoberta do Brasil pela Companhia das Índias. Sim, porque este é um restaurante de brasileiros que trocaram o Rio de Janeiro por Lisboa (e ainda bem para nós, digo eu).

Noutra parede há uma série de imagens que são projectadas, captando a nossa atenção mas não nos desviando do essencial. E o essencial é que o chef Moisés Franco é um mestre. Comemos tão, mas tão bem. A ponto de dizer, sem grandes hesitações, que foi das melhores descobertas dos últimos tempos. Só pecou por ser tardia!

O conceito do restaurante é "comida para partilhar". E foi isso que fizemos. O ceviche de corvina era perfeito, os croquetes de alheira em formato bolinha uma delícia, os cones de sapateira incríveis, e a fraldinha grelhada simplesmente sublime. E se pensam que exagero nos predicados enganam-se. Era tudo mesmo genial. Os nossos primos saíram de lá rendidos, o João a dizer que era o melhor sítio a que tinha ido nos últimos tempos, a Cristina mais contida mas a dizer muito bem também. A sobremesa que experimentámos (Zazah Capone) não foi consensual. Eu gostei muito. Os outros queixaram-se de ser pouco doce. Mas como não sou propriamente muito fã de açúcar às pazadas para mim estava no ponto.

Enfim. Se não conhecem... dêem corda aos sapatos e vão até lá. Talvez agora em agosto, que a cidade está vazia de autóctones, consigam mesa sem grande stress. E vale a pena. Mesmo. Ainda por cima, em termos de relação qualidade-preço está só totalmente justo (para não dizer em conta, não vão eles esticar a corda). Ah, e não precisam de ir ao jantar! O Zazah está aberto também ao almoço.

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 Zazah: Rua de São Marçal 111.

 +351 21 134 4468 | +351 939 848070

gerencia@zazah.pt

Horário de funcionamento

Almoço: Diariamente, das 12h às 15h

Jantar: Dom. a Qua.: 19h às 0h, Qui. - Sab.: 19h às 02h

 

Mas, mas... está tudo Loco?

Estamos há imenso tempo para ir experimentar o Loco. Sempre que nos lembramos de ligar para marcar... está cheio. Já nos lembrámos com duas semanas de antecedência mas... cheio. Acabámos por ir esquecendo o assunto. Até que agora, o Ricardo, imbuído de um verdadeiro espírito de missão, decidiu marcar para quando fosse possível (qualquer coisa como "hoje marco este restaurante nem que seja a última coisa que faça, caneco!!!!"). Tentou marcar para uma sexta mas só tinham vaga para... FIM DE OUTUBRO. Para sábado já só para NOVEMBRO! Assim, ficou marcado para uma quinta-feira no fim de Setembro, 

Estou em choque, confesso. E espero que valha cada dia de espera. As minhas amigas que já foram garantem que sim.

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O dia da avó

A minha mãe ficou duas semanas com os netos. O Manel foi o único que não esteve sempre (esteve aí uns 5 dias intercalados, ao todo) mas os outros ficaram ali de pedra e cal, desfrutando da piscina, das boas comidas da avó, e até de não terem coisa alguma para fazer, nem computadores, nem tablets, que é algo que vai sendo cada vez mais raro. 

Todos os anos levamo-la a almoçar a qualquer lado quando os vamos buscar para os levar para os meus sogros. É só uma forma de agradecer a disponibilidade, o tempo, o trabalho. Este ano optámos por ir espreitar o hotel que nasceu ali perto da casa de fim-de-semana dela, o Evidência Belverde Hotel. A piscina é linda, o hotel tem imensa pinta, e comemos muito bem no restaurante.

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 E que iguarias experimentámos nós? Coisas óptimas. Começámos por um Gaspacho à Andaluza, continuámos por um tamboril com linguini nero e molho leve de marisco (o Ricardo foi a excepção e comeu Ossobuco a baixa temperatura com ervas aromátias e polenta aromatizada), terminámos com fruta laminada (eu e o Ricardo), Tiramisu com gelado artesanal de gengibre (a mãe). Os miúdos comeram Trilogia de Hambúrguer Duo com batata frita e gelados artesanais (o gelado de chocolate parecia mousse).

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No dia seguinte fomos todos almoçar à quinta dos sogros, onde a mãe passou o testemunho aos outros avós. 

Obrigada! Obrigada! Obrigada! 

O Porto é liiiiiindo!

O Ricardo tinha trabalho no Porto, eu também tinha. Fomos na terça-feira da semana passada, logo a seguir ao debate que fui moderar. Aproveitámos para fazer uma paragem em Aveiro, para ver a minha irmã e cunhado, que tinham um jantar incrível à nossa espera, um arroz de marisco de fazer chorar as pedrinhas da calçada de emoção. 

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O meu sobrinho aguentou-se que nem um leão para nos receber (chegámos já passava das 22h), mas enquanto jantávamos acabou por adormecer no sofá. Só consegui estrafegar a minha Alice, que está um amor.

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Seguimos para o Porto, onde ficámos muitíssimo bem localizados, no Vila Galé Porto Ribeira. Um hotel pequeno (67 quartos) e de charme que resultou da reabilitação de quatro edifícios na zona do Cais das Pedras. O hotel tem a pintura como tema, sendo que cada quarto tem o nome de um pintor, onde se destaca uma das suas obras. O melhor deste Vila Galé Porto Ribeira é a proximidade do Douro, o que permite estar a tomar o pequeno-almoço ali mesmo em cima do rio, numa esplanadinha amorosa cheia de canteiros floridos.

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 Na parte de trás também há um terracinho querido onde também se está maravilhosamente.

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 E o Porto? Tão bonito, tão bonito...

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Na quarta-feira fomos jantar com o Tiago e a Susana, os nossos amigos do Porto. Eles foram-nos buscar e levaram-nos a um sítio que dificilmente conheceríamos se não fossem eles. Chama-se Casa Rocha e fica em Melres (Gondomar). É um restaurante sem qualquer glamour mas que fica em cima do rio e onde se come divinamente (e alarvemente, diria). Eles pediram uma dose de pataniscas e uma dose de pica-pau. Nós éramos 4. A Susana disse que achava um exagero e eu pensei que ela não conhecia a nossa capacidade digestiva mas afinal... ela tinha razão. Duas doses para 4 pessoas é um manifesto exagero. Uma única dose dava para alimentar uma pequena aldeia, credo! As pataniscas eram qualquer coisa de sublime. Ah, e para beber, se acaso lá forem parar, peçam "a receita". Pelo que percebi é uma mistura de cerveja, vinho, 7Up e talvez tenha mais qualquer coisa. Mas é bom. E fresco. E cuidado, que embebeda. Não foi o caso mas sentia-se o poder da coisa.

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Na quinta-feira fomos conhecer outro cantinho que foi uma surpresa. Ali mesmo ao pé da Rua de Santa Catarina, portanto super central, chama-se Almeja e está muito bem recuperado (já foi uma mercearia daquelas muito antigas) e tem um jardim na parte de trás que é uma pérola no centro do Porto.

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Gostei de conhecer a Sofia Amaral Gomes, uma das sócias, que tem o mestrado em ciencias farmacêuticas e uma pós-graduação em saúde mental, e que trabalhou em diversas farmácias e foi investigadora mas, entretanto, decidiu mudar de vida e criar o Almeja juntamente com o marido, o chef João Cura (também ele foi estudante na Faculdade de Farmácia mas depois fez uma inversão de marcha e virou para a Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra). Agora estão à espera do primeiro filho e merecem toda a sorte do mundo. Têm ali um belo restaurante, onde comemos muito bem. Além do amuse bouche, comemos creme de legumes com crumble de malte; Fideuá de Lula com alioli de açafrão; e para sobremesa Framboesa (bolo e mousse), lichia (em pickle) e água de rosas (gelado).

 

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E pronto. Mal posso esperar por voltar ao Porto. Acho que em Setembro volto, com as crianças, para ir ver uma exposição temporária na Alfândega do Porto, intitulada "Extinção. O Fim ou o início?", vinda directamente do Museu de História Natural de Londres.

 

Vila Galé Porto Ribeira: Cais das Pedras 17 a 22 - Lordelo do Ouro e Massarelos. 4050-465 Porto. (+351) 225 431 200

Casa Rocha: R. São Bartolomeu 246, 4515-638 Melres. (+351) 22 476 0551 

AlmejaRua Fernandes Tomás 819. 4000-219 Porto. (+351) 22 203 8120

Quem quer ganhar uma viagem à Madeira com estadia e experiência incluídas?

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Está a decorrer há uma semana um passatempo no Instagram do Cocó, em parceria com a Soltrópico, em que o prémio é uma viagem à Madeira para 2 adultos e uma criança. O que está então incluído?

- Passagem aérea em classe económica TAP, Lisboa/Funchal/Lisboa em classe O, com direito a bagagem de mão

- Estadia de 3 noites em hotel de 4 estrelas

- Transfers aeroporto/hotel/aeroporto

- Seguro global extra Portugal

- Uma experiência à escolha (descida de carros de cestos, observação de cetáceos ou passeio numa levada).

 

Vão lá ver as regras (relembro que o passatempo foi publicado há uma semana, pelo que terão de procurar um pouco) e se quiserem tentar a sorte... têm até amanhã à meia-noite!
Boa sorteeeeeee!

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112

Ontem, a caminho da quinta dos meus sogros em Palmela, vimos um carro a arder. Estava num descampado, cheio de mato seco, cavalos ali à beira, e o carro a ser devorado por labaredas. Ligámos de imediato para o 112. Ficámos 4 minutos e 12 segundos à espera que alguém atendesse. Quatro longos minutos e doze segundos. Só pensava o que seria se estivesse com uma criança vítima de afogamento, se alguém à minha beira estivesse com um enfarte, se a minha casa estivesse em vias de arder. Quatro minutos só à espera que alguém atendesse do 112. Mais o tempo que teria de esperar pelo envio de ajuda. Alguém devia fazer alguma coisa. Na época do ano em que há mais perigos (por causa da água e do fogo) parece-me uma espera inadmissível.

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Galp, a Luz dos Portugueses, e a luz da Leonor

Já todos devem saber mas cá vai, de novo: no âmbito da campanha que a Galp tem a decorrer desde o início do ano, "A Luz dos Portugueses", (em que oferece um mês de electricidade grátis a todas as famílias dos bebés que nasçam no dia 1 de cada mês - ver AQUI), decidi aliar-me a esta iniciativa de estímulo à natalidade (que no nosso país atingiu níveis preocupantes) e todos os meses lançamos aqui (eu, a Galp e a HUG) um passatempo para oferecer uma sessão de Baby Art, com a talentosíssima Raquel Brinca

No mês de Julho, ganhou a Leonor

A Leonor ainda pode mudar (esperemos que não) mas até ver é uma bebé tão calma que parece nem se ter dado conta de que já nasceu. A sessão correu de tal forma que o difícil foi fazer a Raquel Brinca parar de a fotografar. 

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A Leonor não sabe mas foi uma fotografia da mãe que fez o pai adicioná-la no Facebook. Em última análise, talvez Leonor deva a vida a essa fotografia, que fez com que Ruben sentisse o coração disparar por Mónica, a ponto de a adicionar como "amiga" na rede social de Zuckerberg. Era o início de uma história de amor que dura há 4 anos. "Depois do primeiro encontro nunca mais nos largámos", confidencia Mónica com um sorriso. Ruben confirma e explica que o que o cativou foi, em primeiro lugar, a beleza (que é aquilo que primeiro se vê), mas depois veio o encanto pela sua calma, a simplicidade, o sorriso. Ela, por sua vez, gostou da paz que ele lhe transmitia e da segurança que sempre vem com a paz.

Mónica, 30 anos, e Ruben, 25, não estão casados mas ela apressa-se a reforçar o "ainda", explicando de seguida que está noiva. "Na noite de Natal de 2016 ele pediu-me em casamento e ofereceu-me o anel. Mas entretanto nasceu o nosso primeiro filho, em 2015, e agora nasceu a Leonor... de maneira que ainda estamos à espera do momento certo."

A Leonor apareceu na vida dos pais de surpresa. "Eu ainda estava a amamentar o Simão e a tomar a pílula de amamentação. Comecei a sentir-me enjoada e pensei que pudesse estar grávida mas fiz uma análise de sangue que deu um resultado negativo, e não pensei mais nisso. Mas o tempo foi passando e eu estava cada vez pior. Tudo o que comia me fazia vomitar, estava sempre cansada e com sono e a família começou a preocupar-se com a minha saúde. Fui fazer exames e, por minha iniciativa, fiz outra análise ao sangue para descartar uma gravidez. Quando veio o resultado a enfermeira disse que eu não estava grávida, estava gravidíssima!" Quando fez a primeira ecografia, ainda mal refeita da surpresa, já Leonor contava com 15 semanas e 4 dias. Praticamente 4 meses. 

A gravidez correu bem, sem sobressaltos, e Leonor nasceu de 39 semanas, no dia 13 de Julho de 2018. "Houve uma mudança de lua e eu, que nunca tinha acreditado nisso da lua, comecei com contracções nessa madrugada, por volta das 4h. Às 6h o Rúben saiu para trabalhar mas as contracções estavam a ficar cada vez mais intensas e menos espaçadas e liguei-lhe para ele voltar para casa. Quando chegámos ao Hospital São Francisco Xavier eu já tinha 5 dedos de dilatação. Depois... tive um parto de sonho."

Mónica até ganha luz quando fala neste parto. Quando foi do primeiro filho, Simão, as coisas não tinham sido assim tão mágicas, estavam muitas mães em trabalho de parto, mais parecia uma fábrica de nascimentos, a sensação que teve foi a de que tudo parecia estar em modo acelerado, tão acelerado que nem deu tempo para ela assimilar tudo. Desta vez, foi o oposto. "Começaram por me perguntar se tinha alguma posição preferida para parir. Eu, que nem sabia que havia essa possibilidade, respondi que não, apenas queria o que custasse menos e fosse mais eficaz. Então apresentaram-me a um banco, com um buraco no meio. A ideia é ficarmos sentadas, como na casa de banho, e assim a gravidade ajuda quando fazemos força. Parecia um filme. Tudo muito tranquilo, o Rúben a dar-me a mão, estava uma luz quebrada e foi perfeito. Quando foi da expulsão foi tão emocionante! Puseram-na logo em cima de mim, começou logo a mamar... enfim, melhor era impossível. A equipa foi toda espectacular mas não posso deixar de falar na enfermeira Lídia Tinoco, que foi mesmo incrível."

Seja porque teve a sorte de nascer num ambiente zen, seja porque herdou a calma da mãe e a paz do pai, facto é que a Leonor não se ouviu durante a sessão fotográfica inteira. Dormiu, dormiu, dormiu. Deixou que a Raquel a mudasse de posição todas as vezes que quis (e até umas extra porque a matéria-prima era espantosa). Leonor é uma bebé serena, tranquila, e amorosa. O irmão está rendido aos seus encantos. Quer pegar, quer dar banho, quer mudar-lhe a fralda. O outro irmão, Lucas, filho só do Rúben, também está feliz com a chegada da nova mana. Se bem que, para já, ele e o Simão são os melhores amigos. Mas, já se sabe, o coração estica. E a Leonor, com a sua doçura, vai ter corações de sobra para a acolher.

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ESTÃO ABERTAS AS INSCRIÇÕES DOS BEBÉS DE AGOSTO, MINHAS BOAS ALMAS! 

BASTA ENVIAR EMAIL PARA SONIA.MORAIS.SANTOS@GMAIL.COM COM A DATA DE NASCIMENTO E O NOME DO BEBÉ E DEPOIS ENCONTRAREMOS O VENCEDOR POR RANDOM. 

A GALP, EU E A RAQUEL MAL PODEMOS ESPERAR PELO PRÓXIMO BABY!

BOA SORTEEEE!

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