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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Passatempo: Workshop de cozinha #Receita Perfeita

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Lembram-se quando fui jantar com amigos ao Cooking Memories, em Cascais? (relato completo AQUI).

O Cooking Memories é um atelier de cozinha, da Mónica Alves Pereira (vencedora do Chefs Academy), onde as pessoas se podem inscrever para um dos workshops que ela tem agendados ou então podem organizar um grupo que, além de aprender a fazer um determinado menu, ainda janta em amena cavaqueira os pratos que acabou de fazer.

Adorei o conceito e, quando saí, pensei: e se fizesse um workshop destes uma vez por mês, para os leitores do Cocó?

E pronto. Pus tudo em marcha e tenho o prazer de anunciar que o primeiro workshop vai ser...

ESTA SEXTA-FEIRA, DIA 4 DE MARÇO, ÀS 19.30.

 

Então e o que vamos cozinhar (e jantar)?

Como a Páscoa se aproxima a grande velocidade, o tema é, justamente a Páscoa. Então para o menu vamos ter:

Ovos verdes

Frango com cacau, maracujá e soja com arroz de côco

Mini-pavlovas Ninhos de Páscoa.

 

Como podem participar?

Através do formulário em baixo. Escolherei 12 participantes, via random.

 

E é gratuito?

Ora bem, estes workshops do Cooking Memories têm habitualmente o custo de 40€ por pessoa. Mas o que peço a cada um dos 12 vencedores são 15€ por cabeça, para doar a uma instituição de Cascais que tem um trabalho muito meritório e que se chama Fundação AJU (têm uma série de projectos de solidariedade em mãos).

 

O que mais vos posso dizer?

Que nos vamos divertir muito (eu de canadianas conto com a vossa ajuda para pôr as mãos na massa), que vamos ter um jantar de arromba, e que vai ser o primeiro de muitos! 

Também vos posso dizer que o Lidl é o principal parceiro desta iniciativa e todos os ingredientes virão de lá. Vamos mesmo ter, todos os meses, a Receita Perfeita!

Também os cafés Kaffa alinharam nesta ideia e vão estar presentes com cafézinho gostoso para o final da refeição. E não só: em cada workshop irá haver um sorteio e dois participantes receberão uma máquina de café Kaffa!

A Raquel Brinca, da Hug, vai estar a fotografar cada um destes workshops pelo que vamos ficar com um registo fotográfico mesmo bom! E ainda contamos com a companhia dela, que é um amor!

 

E é isto! Vamos divertir-nos!

Têm até amanhã às 23.59h para participar. Boa sorteeeeeeee!

 

Ver Barcelona por um canudo

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Ontem saímos para correr 25 km. Para não chatear a minha mãe, a braços com a doença súbita da sua cadela velhinha, contratámos babysitter. Saímos de casa às 11h. Fomos até à Praça do Comércio, subimos a Avenida da Liberdade, a Fontes Pereira de Melo, descemos a Avenida da República. A contrariedade inicial deu lugar a uma boa disposição e vontade de fazer mais um treino longo de preparação para a maratona de Barcelona. 

Até que... mesmo em frente ao Campo Pequeno, senti uma dor aguda no joelho. Continuei, parei, esfreguei, caminhei, tornei a correr. Ao correr, o joelho estalava como se estivesse desencaixado. Até parecia que o movimento da perna era esquisito. Fui entre pára, arranca, corre e anda até Entrecampos. Foi então que decidi não continuar. Não conseguia. Chamei um Uber, implorei ao Ricardo que prosseguisse e fui para casa. Chorei todo o caminho porque algo me dizia que não tinha sido coisa pequena.

Pus gelo e esperei que melhorasse. O Ricardo fez 20 km, foi ao cinema com a Madalena, levou o Mateus para casa dos pais para eu poder ajudar o Martim nos estudos. Quando me levantei... até vi estrelas. Estava toda manca. Depois de falar com amigos, entre os quais uma médica, decidi ir ao hospital. Fizeram-me o que já se previa: raio x. Ora o raio x apanha os ossos e não tendões, ligamentos, articulações, etc. "Marque depois uma ecografia das partes moles do joelho". Adeus, 40 euros, e nem umas canadianas.

Cheguei a casa, voltei ao estudo com o Martim, pus a pomada que me mandaram. Ao final do dia estava tão mal que nem só a ideia de pôr o pé no chão me doía. O Ricardo foi buscar as canadianas do Martim, andei assim pela casa. A noite foi um tormento porque qualquer movimento dá dores excruciantes. Ao acordar, marcámos a ecografia pelo telefone. Só tinham vaga para o dia... 5 de Abril.

Voltei ao hospital. Disse que não saía dali sem um diagnóstico, que não podia ficar até 5 de Abril a ganir de dores e sem saber o que tenho. Fizeram ecografia das partes moles. "Tem o joelho cheio de líquido, o que revela lesão, mas não lhe sei dizer o que foi. Só a ressonância magnética permite ver se foi uma ruptura do menisco, se foram os ligamentos...". Puseram uma cena elástica, mandaram marcar consulta com um ortopedista, entregaram umas canadianas e toma lá mais 40 euros.

 

De maneira que é assim. Um amigo de uma amiga conseguiu entretanto marcar ressonância para dia 3. 

Com tudo isto, está bom de ver que a maratona de Barcelona já era. Faltam 2 semanas.

Estou a tentar não pensar muito nisso e, sempre que me dá para a auto-piedade, procuro lembrar-me, assim em loop, de dramas verdadeiros: cegar, descobrir um cancro agressivo, perder um filho. Isso sim, são dramas. Não ir correr a maratona com a grupeta maravilhosa das corridas, depois de meses de treinos? É só um bocado chato. Muito chato, vá.