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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Coco Shop

E porque o Natal está à porta, e porque há coisas lindas de morrer à espera de serem compradas, eis que surge a Cocó Shop. Aqui vai haver, de vez em quando, um ou outro produto que adoro e recomendo. Uma espécie de curadoria de produtos com o selo "Cocó na Fralda", que podem encomendar através deste email: encomendascocoshop@gmail.com

Começamos por estas saias de tule, liiiiiiindas!

Para as princesas aí de casa ou para oferecer a outras princesas igualmente adoráveis.

Há dos 0 aos 6 anos.

Preço: 18,50€ + portes de envio

Fotos: Raquel Brinca, HUG

 

Há várias combinações possíveis, entre branco, azul, preto e rosa.

Na email para encomendascocoshop@gmail.com refiram por favor o tamanho e a cor preferida.

Ainda sobre o anúncio da Vodafone

Eu até percebo os comentários que dizem que o anúncio pode ser terrível para as crianças que são filhas de pais separados. Percebo mas acho que, desde que as coisas fiquem bem resolvidas, as crianças percebem que aquilo é um filme e que até pode ser real em alguns (raros) casos, mas que para os outros será impossível que os pais se voltem a juntar porque antes de tomarem a decisão de se separar pensaram muito no assunto, e não foi um acto precipitado, leviano e decidido às três pancadas. Acho que as crianças não são de cristal e que percebem quando podem ter essa esperança ou quando isso está completamente fora de cogitação. Eu sou filha de pais separados desde os meus 3 anos e tenho a certeza de que teria visto este anúncio sem qualquer tipo de mágoa - para mim a coisa foi sempre muito clara como, de resto, é tudo na minha vida.

Também acho que, se fôssemos a ter esse tipo de cuidado com as crianças como se elas se partissem com essa facilidade, então se calhar não podíamos ter anúncios de brinquedos porque há crianças que não vão receber presentes e vai ser muito duro para elas ver aquela publicidade, não podemos ter anúncios de famílias felizes porque há sempre crianças que não têm pai ou mãe, ou pai e mãe, não podíamos ter publicidade a alimentos porque há crianças que passam fome... e por aí adiante. E nem precisamos de ir aos anúncios: os filmes infantis têm histórias que podem amachucar sempre as crianças com problemas: seja porque os pais estão juntos e isso as faz ver aquilo que perderam, seja porque um dos pais morre no filme (nem preciso ir até à mãe do Bambi, ainda este fim-de-semana a Mada foi ver a Viagem de Arlo e o pai do dinossauro morreu) e há sempre crianças que perderam um dos progenitores e vão reviver a perda enquanto assistem ao filme. 

Repito: eu compreendo que o anúncio possa fazer impressão por essa via, e até vos confesso que ainda ontem assisti ao anúncio com 2 miúdos cujos pais se separaram não assim há tanto tempo e fiquei muito incomodada e a pensar o que lhes iria dentro da cabeça (ficou assim um silêncio pesadote na sala). Mas também acho que os miúdos são mais espertos do que isso, e sabem muito bem quando podem ou não cultivar esse tipo de fantasia nas suas cabeças, e não deprimem com essa facilidade. 

Continuo a achar o anúncio muito fofinho.

Caros senhores que fazem manuais escolares:

Livro de exercícios sem soluções é... como dizer?... eeeeeerrrr... estúpido. 

Os putos fazem-nos e não sabem se acertaram ou se falharam. E nós, os pais, ou sabemos do assunto a rodos ou deitamo-nos a adivinhar. E podemos ficar todos a insistir num erro, como se fosse certo. Ou vice-versa.

Vamos corrigir isto para os próximos anos, tá bom?

Agradecida.

 

(valha-nos a internet!)

Higiene Oral: prevenir hoje para evitar problemas amanhã

No outro dia fui à dentista com os 4. Ela zangou-se um bocadinho com os rapazes por perceber que as lavagens são feitas à pressa e, por outro lado, elogiou a Madalena que, com apenas 6 anos, tinha a dentuça toda bem limpa e reluzente.

Perguntou se a ajudo e a verdade é que não ajudo. A higiene oral é, de resto, a parte da maternidade em que mais gosto que eles ganhem autonomia. A verdade é que o-d-e-i-o ter de estar ali a lavar dentes à noite, quando já estou toda rebentadinha, ou de manhã, em que a pressa é mais que muita. Por isso, mal eles crescem um bocadinho, vai de lavar a dentola sozinho. O pior é que nem sempre sai uma coisa com jeito. Num artigo que li na Rota da Saúde fiquei a saber que "Em Portugal cerca de 49% das crianças com seis anos apresentam pelo menos um dente cariado." Oooops! Acho que há mais mães como eu, a chutar essa tarefa para eles, sem verificar se a tarefa fica bem feita ou se é tudo feito às três pancadas. Mas é importante. Deixo-vos o artigo da Rota da Saúde e a recomendação: não se esqueçam de lavar os dentes aos pequeninos (a higiene oral deve começar mal nascem os dentes!) e, sim, promovam a autonomia mas façam uma revisão, para ver se eles esfregaram ou se só estiveram a fazer festas com a escova. Evitem as cáries. Além da chatice e do rombo na carteira, é importante não esquecer que os dentes nos acompanham a vida inteira. E que mesmo o tratamento que damos aos de leite pode influenciar o futuro dos dentes definitivos.

Serão, ainda, as hormonas?

O novo anúncio da Vodafone, em que dois irmãos congeminam um plano para juntar os pais, que estão separados, no Natal está tão bem feito que me deixou pregada ao écrã e, no final, com uma lagriminha. Sim, é verdade, sou uma babaca do pior, a minha lágrima é mais rápida que o Usain Bolt, mas suspeito que não me aconteça só a mim, já que até os meus filhos se calam de cada vez que aquilo passa na televisão. Adoro publicidade bem feita.

E não, infelizmente não estou a ganhar dinheiro com este post (se ganhasse dinheiro por todos os posts em que digo bem de coisas... meus filhos, já estava a viver numa moradia com vista de mar e piscina e 8 assoalhadas e court de ténis)

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E então? Também vos deixou de lagriminha ou são mesmo ainda as minhas hormonas? 

Pais & Filhos: como lidar com o início da vida sexual dos filhos

Ora cá está um temazinho difícil.

Se é verdade que os filhos não gostam sequer de pensar que os pais têm vida sexual, também não é menos verdade que os pais têm, muitas vezes, dificuldade em lidar com esse lado da vida dos filhos, sobretudo no início (até porque depois, o natural é que deixem a vida seguir o seu rumo).

Como fazer? Abordar o tema ou deixar andar? Informar sem que sejam feitas perguntas ou esperar que eles as façam? Há uma idade "normal" para o início da vida sexual? Os pais devem, por exemplo, oferecer preservativos aos filhos? E o que fazer quando surge o pedido para que o namorado ou namorada fique lá a passar a noite ou o fim-de-semana?

Os convidados do programa de amanhã são Helena Fonseca, pediatra especializada em adolescência, e Duarte Vilar, director da Associação para o Planeamento da Família.

Sábado, às 15h, na TVI24.

Repete domingo, às 10:30h e às 16:30h.

 

 

Esta gaja é a maior!

Quando li este post ia tendo uma paragem cardíaca.

E sempre que lá volto e releio quase que tenho outras.

Agora é que a Pipoca se passou mesmo da marmita.

Até estava capaz de me divorciar para casar de novo (com o mesmo), mas parece que a oferta só é válida para primeiro casório. Damn it!

Simplesmente imbatível.

 

Bom dia

Estava a dormir, às 7.30h quando o Ricardo me trouxe à cama o Mateus, que já tinha acordado há um bocadinho. Abri um olho mesmo a tempo de o ver olhar para mim, esboçar um sorriso enorme, encostar-se de olhinhos fechados, cabecinha na cabecinha, mão na mão. E assim ficámos um bocado, juntinhos, e eu pensei que só por acordar assim já vale a pena. 

Mada no seu melhor

Ontem a Madalena foi a casa do amigo Tomás.

Fiquei de a ir buscar às 18:50.

Quando lá cheguei, os pais do amigo perguntaram-me se ela lá podia jantar.

Fiquei embaraçada:

- Ai, não me digam que foi ela que cravou o jantar?

Eles, simpáticos, responderam que não, que faziam muito gosto, que ela era muito querida. E acrescentaram:

- Já sabemos que ela só pode cá vir às quartas porque nos outros dias está muito ocupada, que tem piano e ténis... Mas também já nos informou que na quarta que vem é melhor não contarmos com ela porque não quer incomodar duas vezes seguidas.

 

Enfim, nem tudo está perdido.

 

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