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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

18 anos

Hoje fiquei em estado de choque quando percebi que a princesa Diana morreu há 18 anos. Dezoito anos???? 

Lembro-me perfeitamente de estar na redacção do DNA e de dar a notícia ao Luís Osório, quando ele chegou. Foi qualquer coisa como:

Ele: - Bom dia.

Eu: - Bom dia.

Ele: - Estás com uma cara... aconteceu alguma coisa?

Eu: - Oh, estou um bocado abalada com a princesa Diana?

Ele: - O que é que tem? Morreu? [pergunta claramente com ar de gozo, longe de imaginar a realidade]

Eu: - Morreu.

E pronto, entretanto chegou o Pedro (Rolo Duarte) e o DNA dessa semana mudou de capa.

 

E vocês? Ainda se lembram de onde estavam quando a princesa Diana morreu?

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Chicco dá vida

Esta é a 9ª edição do projecto Chicco dá vida. O projecto nasceu em 2006 e resulta da vontade da Chicco em contribuir significativamente para o bem-estar de um número alargado de bebés e suas famílias. Assim, a Chicco tem apoiado, nos últimos anos, as Unidades Neonatais de alguns dos mais importantes hospitais do país, em Lisboa, Porto, Coimbra, Faro, Gaia, Aveiro e Leiria.

Este ano, de Julho a Setembro, 1% das receitas obtidas nas vendas das lojas Chicco ajudarão a equipar mais uma unidade de Cuidados Intensivos Neonatais de um hospital português, desta vez o de Guimarães.

Porque para a Chicco é 1% mas para um bebé... pode ser tudo.

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Passatempo Zippy

Quem quer ver o seu filho entrar em campo no jogo Portugal/ França no dia 4 de Setembro? Hum? Era giro, não era?

Enviem uma fotografia que demonstre que o vosso pequeno craque é fã de futebol até ao dia 31 de Agosto às 17h para zippy@sonaesr.com. Os 22 craques com as fotografias mais criativas entrarão em campo com as selecções de Portugal e França no dia 4 de Setembro, no Estádio José Alvalade!

Saibam mais AQUI.

Boa sorteeeeeeee!

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Yey!

 

Oh meu Deus!

E de repente a rentrée parece-me bastante menos dolorosa. 

Acho que é desta que paramos de ter filhos. A televisão vai ocupar-nos bastante tempo. Ah ah ah ah!

Agora a sério: que grandes notícias.

Em countdown.

 

Ultra Trail Rocha da Pena

Levantámo-nos às 5.45. 

Juro.

5.45. Em férias.

Ai, se me tivessem dito que um dia eu...

Adiante.

Tomámos o pequeno-almoço, vestimo-nos, pegámos no Mateus com todo o cuidado (os outros tinham ficado a dormir, na véspera, na casa dos nossos amigos Lagoas - OBRIGADA AMIGOOOOS!) e fomos para o carro, a caminho de Loulé.

O meu cunhado esperava por nós.

Deixámos o Mateus a dormir no hotel com a minha irmã e sobrinho. 

Fomos para Salir.

Chegámos e ficámos malucos com o recinto desportivo. Com pista de atletismo e piscina e condições de luxo! Ali, no meio da serra (ia dizer no meio do nada mas não quero ofender quem por ali vive).

A partida para os 25 km foi às 8h (a dos 60 km tinha sido às 7h, a dos 15km foi às 9h e a caminhada dos 15km foi às 9h30).

Percebemos rapidamente que íamos ficar em último. O senhor António Cabral (mais conhecido por toda a gente por Cabral) ficou connosco até ao fim - foi como voluntário e a sua missão na prova era ser uma espécie de carro-vassoura dos 25km. Um homem de 61 anos que já fez não sei quantas maratonas e ultra-maratonas ali a levar com os dois pastelões. Ninguém merece. 

Durante muito tempo achei que o trail não era assim tão difícil. Afinal... fizemos o Trail Monte da Lua, em Sintra, que quase não nos permitiu correr, tal era o que tínhamos de subir e descer (de gatas para cima, de rabo no chão para baixo). Neste tail do Algarve há muitas partes planas em que é possível ir a correr, e por isso corremos muito, o que não significa - na verdade - que isso o torne menos cansativo. As paisagens eram muito bonitas. Apetecia ficar a contemplar aquele Algarve diferente.

O pior foi a parte final. O QUE FOI AQUILO, SENHORES???? QUE SUBIDAS ERAM AQUELAS??? De cada vez que eu olhava para uma das subidas finais e começava a protestar, o nosso fiel camarada Cabral ria-se e dizia: "Esta ainda não é nada... Esperem pela subida da morte". Nós achámos que ele estava a exagerar. Só que... não estava. 

A subida foi de tal ordem que ele teve de me dar a mão e puxar-me, porque eu tinha medo de cair para trás (tal era a inclinação da bicha). No final (não sei quantos metros tem mas é in-ter-mi-ná-vel) estava uma menina a borrifar o pessoal com uma água fresquinha que sabia tão bem (por acaso era leitora do blogue e que começou a puxar por mim "vai Cocóoooooooo!").

Depois da subida, veio a querida descida "Arranca Unhas". Nomezinho simpático...

Acabámos em 4 horas e 50.

Ainda me ri porque quando entrámos no complexo desportivo, começámos a ouvir nos altifalantes "E eis que chegam os últimos participantes dos 25 km!" Não é que não soubessemos que éramos os últimos mas... é sempre um pouco deprimente escutá-lo de viva voz. 

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O meu cunhado fez uma menos uma hora que nós porque é uma verdadeira lebre (e fez lindamente em descolar-se das tartarugas).

 

Tenho de dar os parabéns aos organizadores da prova. Muito, muito bem organizada. Só fui a dois trails na vida mas este deu 15 a zero, em termos de organização, ao do Monte da Lua. Lamento, mas as verdades são para se dizer. A sinalização dos caminhos tornava praticamente impossível que alguém se perdesse, os postos de abastecimento eram excelentes, havia sempre gente a controlar a passagem dos atletas, escrevendo os números do dorsal, certificando-se que ninguém se perdia. Mais: como íamos com um dos voluntários da organização, pudemos perceber muito dos bastidores através do rádio que ele levava ligado. Às tantas, um dos atletas que estava em primeiro lugar dos 60 km sumiu. No posto de controlo seguinte já não estava em primeiro lugar e as vozes no rádio começaram a comunicar umas com as outras, de posto em posto, à procura dele. Havia tensão, comecei a perceber que estavam a deslocar-se para o encontrar. Finalmente apareceu. Tinha caído, partido a cabeça mas já estava de novo em prova, a disputar o primeiro lugar.

No final da prova havia almoço. E durante o trail as famílias dos atletas podiam ficar a desfrutar do dia de sol na piscina. 

A sério: os meus parabéns! 

Para o ano... para o ano logo se vê se volto. Não é por nada... mas hoje ainda tenho dificuldade em dizer que me meto noutra. Estou um farrapito.

Ah, e obrigada, Cabral! Quando for grande quero ser assim.

 

 

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