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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Vestir a camisola pelas crianças com cancro

A Fundação Rui Osório de Castro é uma instituição sem fins lucrativos que apoia a oncologia pediátrica nas áreas da informação e investigação científica.

Numa acção de angariação de fundos lançou o desafio ao designer Filipe Faísca de criar peças exclusivas cuja venda revertessem a favor da Fundação. O desafio foi aceite e ultrapassou as expectativas: o Filipe Faísca organizou um workshop com nove meninas, oito em tratamento no IPO de Lisboa, para ilustrarem a sua versão do amor e participarem na mais recente coleção do designer para o Outono/Inverno 2015-2016.  

Para além da coleção, que reverte 30% a favor da Fundação, o criador fez uma edição limitada de t-shirts e tote bag  que revertem na totalidade para a causa da oncologia pediátrica. 

 

Convidaram-me a associar-me a esta acção e eu vesti a camisola (literalmente)!

A minha t-shirt chama-se "Boneca" e foi desenhada pela Catarina, de 6 anos, em tratamento no IPO de Lisboa.

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Podem adquirir as peças no atelier do Filipe Faísca ou encomendar através dos contactos da Fundação Rui Osório de Castro - através do email info@froc.pt ou telefone 217 915 007, podendo ser levantadas na sede da Fundação ou enviadas por ctt* (*acresce o custo de 2,50€ de portes de envio e a expedição apenas será feita após receção do comprovativo de pagamento).

A t-shirt “Boneca” tem um custo de 17,50€ (Tamanhos S/M/L)

 

Mais um começo

Acordei às 6h da manhã, às 6.30 estava a correr.

Corri 10 km, a ouvir música, a pensar na vida, a alinhavar a agenda.

No fim dos 10 quilómetros, subi 10 vezes os 27 degraus do Meo Arena. 270 degraus a subir, 270 degraus a descer.

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Cheguei a casa, tomei um duche, sentei-me para tomar o pequeno-almoço. Sentia-me bem, com aquela invasão de felicidade que me acontece sempre, no final da corrida. Até ligar a televisão. Dez minutos depois de só ouvir notícias de mortos, explosões, ainda o terrível atentado na Tunísia, um tipo que se incendiou dentro de um comboio em andamento, um avião que caiu... suspirei, desliguei a televisão e senti-me profundamente estúpida por me sentir feliz. 

(mas já passou e já estou feliz outra vez - pelo menos até ao próximo noticiário)

Mada no seu melhor

Estava a dizer-lhe que era a única pessoa da casa a fazer anos no Verão e como isso era bom porque podia fazer a festa ao ar livre, ao sol, ao calor. Já todos os outros elementos da casa têm que contar com a sorte porque, regra geral, chove ou pode chover nos nossos aniversários. Então ela lembrou-se dos signos.

- Eu sou caranguejo, não é?

- É.

- E tu, o Manel e o Mateus são escorpião.

- Sim.

- E o pai é peixes.

- Exacto.

- E o Martim é... é... é... Oceanário!

 

Ahahahaahahahahahaahahahahaah

(para ela, o irmão é um aquário mesmo grande!)

Drama queen

Estávamos a regressar da festa do nosso amigo João (que acabou por ser também um prolongamento da festa da Mada) quando, de repente, ela largou num pranto.

- O que foi??!

Pensei que o Martim ou o Manel a tinham magoado, nalguma daquelas brincadeiras brutas. Mal podia imaginar o que estava prestes a escutar.

- Eu faço anos hojeeeeeeee! [ler em modo pranto] Eu nem acredito que faço hoje 6 anoooooooos! Seis anooooos! Estou tão feliiiiizzzz [buáaaaaaaa].

 

Impagável a cara dos irmãos. Incrédulos, de sobrolho arqueado, boca aberta, em choque.

O pai olhou para mim de lado e sussurrou: "Não estou preparado para isto".

Eu ri-me. Depois, o Ricardo virou-se para trás e disse:

- Meninos, isto que acaba de acontecer é mais uma pequena lição sobre o que é isto de ser mulher. Como sabem, é impossível saber tudo sobre a complexidade feminina mas... aqui está mais um detalhe, que vos pode vir a ser útil.

 

(convém sublinhar que esta mini-mulher em concreto estava podre de sono. Mas que teve graça teve)

A Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama (APAMCM)

Cancro. Cancro. Cancro. 

Estou farta desta palavra, de tudo o que ela representa, de todo o medo, dor, sofrimento que traz. Da morte, que por vezes também traz consigo. E leva aqueles que amamos. E que não queremos perder.

A minha mãe já teve cancro. Felizmente safou-se. Tenho uma grande amiga que teve uma espécie absolutamente mortífera de cancro e felizmente salvou-se. Mas já vi partir muita gente. Às vezes cedo demais. Disparate. É sempre cedo demais para ver partir aqueles que amamos. 

Por tudo isto, hoje quero falar-vos de uma associação que faz um trabalho incrível. Confesso que já conhecia de ouvir falar mas que fiquei supreendida com tudo o está por trás. E fiquei cheia de vontade de contar ao mundo o trabalho que ali é feito, não só porque é mesmo interessante e útil, como também porque acho que não está suficientemente divulgado e enaltecido. 

O que é, então, a APAMCM?

A Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama (APAMCM) é uma IPSS com fins de saúde, sem fins lucrativos e de utilidade pública, registada na Entidade Reguladora da Saúde (ERS), e que há 16 anos dá especial atenção ao diagnóstico precoce em oncologia, em especial na mulher.

A APAMCM situa-se em Lisboa, no Campo de Santa Clara junto ao Hospital da Marinha, e centra-se em torno de uma missão essencial: prestar cuidados de medicina preventiva, curativa e de reabilitação e assistência medicamentosa a utentes com doença oncológica, nomeadamente mamária e ginecológica, e a toda a população.

Ou seja: apesar de se focar no cancro da mama, a APAMCM presta outros cuidados de saúde, a um preço absolutamente simbólico. 

Disponibiliza para o efeito, um grupo de profissionais de saúde altamente qualificados que se regem pelos seguintes valores: responsabilidade social, excelência, inovação, persistência, ética e enfoque no doente.

A oferta clínica da APAMCM é prestada através da sua unidade privada de saúde – AMAVITA Clínica – e foi organizada de forma a apoiar e providenciar, a satisfação das necessidades dos utentes na medida dos seus recursos e de forma equitativa.

Esta oferta compreende:

CONSULTAS: Medicina geral e familiar; Senologia; Ginecologia; Obstetrícia; Dermato-venereologia; Patologia vulvar; Fisiatria; Mesoterapia clínica; Psicologia; Nutrição e dietética.

SERVIÇO DE MEDICINA FÍSICA E DE REABILITAÇÃO com especial dedicação a: Reabilitação pós-cirurgia do cancro da mama e de outras cirurgias; Prevenção e tratamento do Linfedema; Reabilitação status pós AVC; Tratamento de doenças reumatológicas; Tratamento pós fraturas e traumatismos; Tratamento de contraturas musculares, articulares e tendinites; Fisioterapia no desporto; Fisioterapia respiratória; Fisioterapia pediátrica e Ginástica pré e pós-parto.

MEIOS COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA: Ecografia mamária e ginecológica; Colposcopia; Pequenas cirurgias (biopsia cutânea; curetagem de lesões benignas; excisão de pequenos tumores benignos); Citologias.

 

Perante a necessidade de internamento cirúrgico ou da utilização de outras especialidades médicas, o utente é encaminhado, de forma célere, para uma unidade hospitalar pública ou privada, mediante os protocolos estabelecidos para o efeito. 

 

A APAMCM pode ajudar muita gente. Se as pessoas souberem da sua existência. 

A rapidez e a eficiência com que actuam são raras e preciosas. 

Em breve (mesmo muito em breve), vou revelar uma parceria, que também me envolve, e que vai poder ajudar esta associação a chegar ainda mais longe, a ajudar ainda mais pessoas a sobreviver a essa doença maldita chamada cancro. 

 

Festaaaaaa!

A Mada fez ontem 6 anos e a festa foi perfeita. Foi ela quem escolheu a monitora, que conheceu há 1 ano na festa do amigo Francisco. E não podia ter escolhido melhor! Fizeram caça ao tesouro, jogos com bisnagas de água (que soube mesmo bem porque estava um calor de ananases), e um monte de jogos tradicionais. Nunca pararam, a não ser para cantar os parabéns. 

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39,5

Foi a primeira vez que fui a uma festa de 39 anos e meio. A minha Cris, que faz anos a 31 de Dezembro, desta vez fartou-se de não ter festa de anos e decidiu comemorar a despedida dos trintas. E fez muito bem. A festa, no terraço do Entre Tanto (no Príncipe Real), foi um arraso. Ela merece tudo.

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