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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Isto é tão bom



Fiquei doida com esta música, quando a ouvi no sábado no Cirque du Soleil e agora encontrei o álbum do Quidam no Spotify e estou deliciada com esta e com as outras músicas. Todas boas.
Sobre o Quidam, surgem-me palavras como: fantasia, imaginação, beleza, dança, leveza, infância, harmonia. Gostei tanto. 

Mada no seu… pior

Demorou a cair-lhe a ficha. Mas caiu.
A Madalena está cheia de ciúmes do irmão mas não faz ideia que os tem.
Há momentos em que é pungente perceber o seu desespero.
Às vezes, quando estou com o Mateus ao colo, ela abraça-o de forma demasiado intensa, aperta-o, grita que o ama, "és tão fofo, Mateus, és tão fofo, és tão fofooooooo!" Depois, como se despertasse, fica com uma cara triste mas não consegue verbalizar o que sente. Dói vê-la tão atordoada.
Já pediu chucha, já pediu para mamar, senta-se ao meu colo com o dedo na boca, deita-se no tapete do Mateus, fala à bebé.
A minha menina está insegura, aflita, ligeiramente descompensada e a mim parte-se-me o coração. Eu sei que é uma fase, que passa, que nem é dos casos piores. O Martim ficou muito pior quando ela nasceu e sei de uma menina que passou um ano inteiro a dizer que não gostava da mãe nem do novo irmão. UM ANO! Logo, isto aqui em casa é uma brincadeirinha. Ainda assim, custa. E requer atenção e trabalhinho. Reforço no mimo e muuuuuita paciência. A ver se ela percebe que o seu lugar no meu coração não corre, nunca correu, nem jamais correrá perigo.

Parabéns!

O Diário de Notícias faz 150 anos.
Não foi no DN que comecei (comecei no Grupo Fórum, e depois na Rádio Clube de Sintra, e depois a fazer um milhão de coisas com o Pedro Rolo Duarte, nomeadamente a participar num programa semanal que ele tinha na Rádio Comercial), mas foi como se tudo lá tivesse começado. Entrei em 1997, para iniciar um projecto inesquecível chamado DNA, e saí em 2007, para iniciar a Time Out Lisboa. Foi no DN que cresci, foi no DN que aprendi, foi no DN que ouvi histórias de pasmar da boca de jornalistas da velha guarda, com memória, foi no DN que fiz as primeiras entrevistas, as primeiras reportagens. Foi no DN que fiz amigos verdadeiros, foi no DN que conheci o amor da minha vida. Ainda colaboro com o DN e, sempre que passo na Avenida da Liberdade, olho sempre, sempre para aquele edifício com um carinho e uma nostalgia enormes.
O Diário de Notícias faz 150 anos e eu sinto-me muito orgulhosa por fazer parte de dezassete deles.


Obrigada 3 vezes!

Tenho leitoras mesmo queridas e talentosas e vai daí e recebi 2 slings e 1 wrap e tenho usado os três muuuuuitas vezes. São todos super práticos, deixam as mãos livres para carregar sacos ou dar a mão aos outros filhos ou à cara-metade ou simplesmente livres para coisa alguma. Cada um no seu estilo, cada um com a sua particularidade, adoro todos, sem preferência por nenhum.

Pulguinhas
É reversível e lindo dos dois lados. Apesar de gostar muito de bolinhas, confesso que gosto tanto do padrão da foto que ainda só usei este lado. Mais produtos Pulguinhas AQUI.

Gosto desta mão do meu filho Martim a entrar na foto :)


Maria Café
Adorei conhecer a Inês, que veio pessoalmente entregar-me o sling.
É azul escuro por fora, turquesa com bolinhas brancas por dentro e tem uma grande vantagem: é ajustável. Ou seja: tanto dá para ser usado por mim, como pelo irmão Manel ou pelo pai. Basta regular o tamanho, de lado, e já está.
Mais sobre a Maria Café AQUI ou AQUI.



Cutxie Cutxie
Por último (mas não em último no meu gosto), o Wrap. São 5 metros de um tecido muito macio que literalmente embrulham o bebé em nós. Ele fica ali, na posição de pé, encostadinho e protegido, numa espécie de casulo. Quando uso isto sinto-me grávida novamente. Vem com uma manual de instruções porque se pode usar de imensas maneiras diferentes. Eu ainda só uso assim:

O meu Wrap é cinzento e, apesar de não se ver na foto, também tem uma parte com bolinhas (a malta sabe mesmo do que eu gosto!).
Mais sobre a Cutxie Cutxie AQUI ou AQUI.

Obrigada a todas! O Mateus tem sido luxuosamente transportado graças a vocês.

25 de Dezembro

Dia de almoçar em casa da minha mãe. Com os meus sogros e outros primos.
Mais animação. Mais presentes. E o Sozinho em Casa a passar na televisão.
A seguir, a abertura da caixinha, como já vem sendo tradição há anos. A caixinha é um mealheiro de madeira, muito antigo, onde os meus sogros depositam moedas de 2 euros ao longo do ano, até não caber nem mais uma agulha. E vai sempre para a conta dos miúdos. Este ano deu 620 euros.
Este momento é sempre muito bonito. Sim, é dinheiro, mas tem todo um simbolismo apenso. Significa poupança, esforço, empenho. Os miúdos sentam-se no chão, fazem montinhos com 5 moedas, e no final fazem as contas. Os avós ficam a olhar, emocionados. E depois vai tudo para a poupança, para que um dia possam dar-lhe bom uso. Tem, além do mais, a vantagem de nos ter contagiado e, cá por casa, também já fazemos a nossa poupança de moedas anual. 

Obrigada, Mustela!

Cheirar Mustela transporta-me sempre para os tempos (tão idos) em que o Manel nasceu.
Além do flashback (e do prazer deste perfume aliado à qualidade de sempre), a mala tem dado um jeitão. Não é grande nem pequena, tem o tamanho certo. E é bem gira. Obrigada, Mustela.




Natal

A Consoada, este ano, foi cá em casa.
Sempre fomos 24, entre adultos e crianças.
Há cada vez mais crianças por aqui, felizmente.
Este ano tivemos cá a minha irmã, cunhado e sobrinho. Tão bom.
Houve bacalhau, pois claro, e arroz doce e mousse de chocolate e torta e rabanadas e sonhos simples e de cenoura.
E conversas. E gargalhadas. E bebés a chorar. E adultos a embalar bebés. E agitação na cozinha.
Depois, foi o número musical. Nós os cinco a cantar uma versão adaptada do Jingle Bells, em que cada membro da família presente no Natal aparecia na letra. Os rapazes, além de cantarem, também tocaram a música nas suas guitarras. Não partilho a canção, por ser muito cá de casa, apenas a quadra final:
"É Natal, é Natal/ Para o ano há mais/ Vamos lá abrir presentes/ Como uns anormais".
Foi uma galhofa pegada. Adorámos preparar este número e criar a letra, que estava mesmo divertida.
À meia noite o Pai Natal tocou à campainha, como sempre.
Sim, o nosso não desce pela chaminé.
O Manel e o Martim entreolharam-se, com ar de gozo, cúmplices e superiores, por já não acreditarem "nessas tretas". Tive de lhes relembrar que, durante anos, foram tão "totós" como a irmã e os primos, fascinados pelo velho das barbas ali em casa, a distribuir presentes. "Então não se vê logo que é o tio Luís?" Não. O tio Luís continua a ser um excelente Pai Natal, com um disfarce a sério, barbas enormes, o fato completo e até uns óculos pequeninos.
E sim. As crianças abriram presentes demais.
A noite acabou lá pelas duas.
Ainda me sinto cansada.
Mas de barriga cheia.
No sentido literal e metafórico.
Espero que o vosso Natal também tenha sido perfeito.

Martim no seu melhor

O meu filho Martim, que adora poupar todos os cêntimos que recebe, fez questão de comprar presentes de Natal.
- Quero ir comprar um presente de Natal para vocês e para os manos. Ah! E para a D. Emília!
- Querido, mas nós já comprámos o nosso presente para a D. Emília.
- Não interessa. Quero comprar na mesma.

O Manel juntou-se e foram juntos ao Vasco da Gama. Compraram a meias um presente para nós, um para a D. Emília e outro para a Madalena. No dia 24 de manhã perguntei o que tinham comprado para a Mada e para a D. Emília.
- Para a Mada trouxemos um saco de gomas, que ela adora. À a D. Emília comprámos um livro.
- Que livro?
- "Por Amor de Deus".
- Hã?
- Foi um livro chamado "Por Amor de Deus". Comprámos porque era a história de um Mateus e achámos giro.

Fiquei cheia de medo, confesso. Fui pesquisar e acabei a descobrir que é o primeiro romance de António de Souza-Cardoso, sobre o qual Miguel Esteves Cardoso escreveu: «É um livro que enternece e entretém, que faz fome e faz festa. São histórias portuguesas com princípio, meio e fim, em que se celebram apetitosamente os pormenores e os jeitos.»
Ufff. Foi sorte. Pelo que percebi podia muito bem ter sido um livro sobre bruxaria ou a plantação de batatas na lua. A D. Emília entretanto já comentou o presente. Comovida disse: "Quando me reformar a ver se o leio."
Posto isto, ficámos curiosos sobre o que seria o nosso presente. E foi por isso com emoção que recebemos um livro que não temos, nem conhecíamos, mas cujo título faz todo o sentido. Ainda por cima foi finalista do Pulitzer e aclamado pela crítica.


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