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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Praiaaaaa!

Depois de (mais) uma noite longa no terraço cá de casa, hoje foi a vez de um longo dia na praia. Todo o dia, na praia de São João. Com banhos grandes e uma jogatana de bola como há muito não jogava. Com um à rabia e os outros a esfalfarem-se para não serem os próximos. Tão bom.
As camisolas anti-raios UV da Tribord, mais o abrigo protegeram-nos da torreira.
Estava mesmo, mesmo de ananases.
Adoro o Verão. 

Party time!

Ontem foi um daqueles dias em que me senti no olho do furacão. Acordámos, fomos para a escola da Mada com um bolo na mão, cantámos os parabéns na sala dela, fomos embora, eu fui fazer compras várias, seguiu-se o Continente, depois fiz o bolo de aniversário dela (a forma com o número 4, que comprei para os 40 anos do Ricardo, fez ontem um novo brilharete), arroz doce a rodos, vesti-me, saí para a festa de fim de ano dela, voltámos para casa, fizemos o jantar e pusemos a mesa. A família veio para jantar e éramos 19! Estava uma noite fantástica e jantámos no terraço. Pusemos música alto, os miúdos andaram fora e dentro com os amigos da vizinhança... enfim, uma animação que acabou já depois das 2 da matina. Foi tão bom que quase arriscaria dizer que foi the best party ever, no terraço, só com tios, primos e avós.

A aniversariante com um vestidinho lindo da Maria Concha

Hoje... acordámos muito cedo. A culpa não foi dos miúdos. Foi dos Furbies! Sim... no plural. A Madalena tinha pedido um Furby para presente de aniversário. O Martim tinha pedido um Furby de presente de fim de ano. Acabámos por oferecer os dois ontem porque foi o dia de anos dela e o último dia de aulas dele. Os bichos são mesmo fofos e interagem imenso mas raios os partam que basta um movimento um bocado mais agitado e eles acordam. E quando acordam... não há quem não os oiça!
Bom, mas também não dava para dormir mais porque a festa para os amiguinhos da escola estava marcada para as 10.30. Odeio marcar festas para de manhã mas achei que saltar em insufláveis à tarde, com este calor, era capaz de ser um bocado criminoso para os desgraçados dos miúdos. E não me enganei. Às 12h já estava um calor de ananases e os miúdos transpiravam que nem umas torneiras. Mas ela adorou. O seu Luís não faltou. Quando chegou e lhe entregou o presente, pequena Mada olhou de soslaio para a mãe de outra coleguinha da escola e exclamou: «Ele adora-me!»




Parabéns, Madazinha

Foi há 4 anos que chegaste e, contigo, uma maré rosa invadiu a nossa casa. Era uma casa com mais homens do que mulheres e tu vieste equilibrar isso, com a tua feminilidade, com a tua doçura, com o teu feitio de mini-mulher. A tua chegada magoou muito o coração do mais novo mas tu soubeste conquistá-lo. O teu primeiro sorriso, daqueles mesmo evidentes, foi para ele. Hoje, o mano do meio tem uma adoração por ti que até lhe transfigura a expressão, o olhar, o sorriso. Não sorri para mais ninguém como sorri para ti. Quanto ao mais velho... nem há nada para dizer. Fará tudo por ti, para te defender, para te agradar, para te ajudar. És uma sortuda. Tens aqui 4 apaixonados por ti. Fora os outros, da família e fora dela, que vais conquistando.
Madazinha... 4 anos. É uma banalidade, um lugar-comum dizer que parece que foi ontem que nasceste. Na verdade não parece, já vivemos tantas coisas todos juntos. Mas, por outro lado, parece mesmo que foi ontem que nos olhámos pela primeira vez, aquele olhar mágico de descoberta e de amor único. Parabéns, Madalena!

Farmácia de Serviço

O nome é giríssimo. Não podia ser mais giro. O design também está o máximo. E o conteúdo, bom, o conteúdo têm mesmo de ver! Farmácia de Serviço é um blogue novo, novinho em folha, ou melhor, novinho na rede. O autor é o Paulo Farinha, jornalista, editor executivo da revista Notícias Magazine. Acho que vão gostar de conhecer. Se precisarem de diagnósticos e de receitas para relações difíceis, ele garante que tem tudo, lá no estaminé, ou seja, AQUI.

A Gaiola Dourada



Fui hoje ao visionamento deste filme. A Gaiola Dourada, realizada pelo luso-descendente Ruben Alves, tem sido um sucesso em França (mais de 1.200.000 espectadores) e já é considerado um dos melhores filmes do ano. É uma comédia maravilhosa sobre uma família de portugueses emigrada em França e retrata a dicotomia entre a força das raízes e a força de toda uma vida construída noutro país. Entre o amor a Portugal e o amor a tudo o que se edificou, ainda que longe das raízes. É um hino à portugalidade, tem momentos muito comoventes, outros hilariantes. Tão bom, tão bom. Ri-me, chorei, sorri... teve de tudo.
Rita Blanco faz um papel espantoso, mesmo. Já sabia que ela era uma actriz do caraças (era preciso estar muito distraído para não o saber) mas neste filme supera-se. Aquele olhar diz tudo. Tudo. Nos outros papéis principais estão Joaquim de Almeida e Maria Vieira. Há um actor, Jean-Pierre Martins, que além de ser bom actor é também giro nas horas (e consegue perceber-se isso apesar de fazer de um pintas do piorio).
Também gostei da solução que o realizador arranjou para o final. Confesso que estava, eu própria, indecisa sobre como gostaria que o filme acabasse e ele acabou por me surpreender pela positiva. A-do-rei!
Ruben Alves, ele próprio filho de emigrantes em França, dedicou o filme aos pais.

A Gaiola Dourada estreia em Portugal dia 1 de Agosto. Não podem perder.

Pulseiras ESTOU AQUI!

Já no ano passado a criançada cá de casa teve 3 pulseiras ESTOU AQUI! e este ano já cá cantam!
Este projecto é uma iniciativa da PSP, da Fundação PT, da RFM e DGIE, e tem por objectivo manter as crianças localizáveis, no caso de se perderem. Este ano há, entre outras novidades, o facto da pulseira poder ser usada por um grupo de crianças de uma escola, instituição ou ONG. Além disso, se viajarem para a Europa, a pulseira também é válida porque a PSP valida esta solução com as restantes polícias da União Europeia. Podem saber tudo AQUI. Está mesmo tudo muito bem explicadinho.


Como é mestra, a p**a da vida!

Definitivamente, este ano está a dar-me umas valentes lições sobre as pessoas. Sobre o ser humano, em geral.
Há por aí muita gente ruim. Mas conheci agora uma que violou correspondência - não só a minha, como a de um grupo valente de pessoas - e que, para ficar bem na fotografia, foi entregar toda essa correspondência a alguém que não estava incluído nas missivas. Uma conversa privada acabou pública. E com repercussões dignas de filme. Que podia ser um filme cómico, se não fosse também trágico. Quer eu, quer as outras pessoas lesadas estamos, ainda, em choque. Pensávamos nós que o tempo dos bufos já tinha passado. Mas, afinal, parece que não. Ao que parece, um bufo ainda hoje pode ver o seu gesto reconhecido e, quiçá, ser até premiado. Como o mundo é muito pequeno, e a justiça pode tardar mas nunca falha, quer-me parecer que a pessoa em questão também terá direito, um dia destes, à sua lição.
Eu? Eu, depois do embate, acabo sempre por agradecer estas coisas. Porque por muito que nos custe aprendemos sempre com tudo o que nos acontece. E este ano eu ando a aprender muito. Nem vocês imaginam quanto.

Ausências

Não estranhem. Mas isto é capaz de andar mais parado por aqui. Além das coisas todas que já tenho para fazer habitualmente, estou mesmo na recta final do livro, que tenho de entregar no fim de Julho. Conclusão? Estou em modo escriba frenética. Ainda por cima, esta semana há duas festas da escola de dois criaturos, que me vão obrigar a dar a coisa por encerrada mais cedo. E mais uma festa de aniversário de filha grande. E, se tudo correr bem, para a semana não vou estar a escrever tanto como gostaria por causa cá de coisas. De maneiras que é isto. Não faleci, não tenho nenhum problema, não há dramas à vista. Só (ainda) mais trabalhinho. Mas tenho para mim que vocês não falecem sem mim, certo? :P

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