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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Around the Story

Esta é uma ideia que eu gostaria de ter tido. Chama-se Around The Story e faz nascer livros personalizados e feitos à mão. Cada livro tem a história da criança que o recebe, com detalhes sobre a sua vida, com o nome da família, com aspectos da sua personalidade.
A Mada recebeu ontem o dela e ficou maravilhada: «Esta sou eu???» Ainda para mais uma história em que ela tem pintinhas e vai ao MÉDICO, que para ela é, como se sabe, uma figura quase mística, quase um Deus!
Adorei o livro, onde eu, o pai e os irmãos também entram - e o que os rapazes gostaram de também lá estar? Um amor!
Obrigadaaaa! E parabéns por esta ideia que não me importava nada que tivesse sido minha!
Para saberem mais sobre a Around The Story é só ir AQUI.


Obrigada, Maria Café!

A Maria Café mandou-me um presente para a Antena 1 e eu recebi-o agora... gostei tanto! Três t-shirts personalizadas por ela, para cada um dos meus três filhos. Uma com uma bola, para o Manel, outra com uma prancha de surf, para o Martim, e uma toda mimosa, com um coração, para a Mada.
Vão estreá-las já este fim-de-semana!
O site dela está cheio de coisas queridas e o facebook também! 
Parabéns pelo trabalho! Obrigada!




135 milhões de euros são muitas coisas

Hoje ofereci-me uma coisa. Uma coisa que já namorava há anos. Os últimos meses, porém, foram os mais intensos. Digamos que eu e «a coisa» andávamos a fazer planos para casar.
Hoje, último dia de Nós Vencedores, último dia antes de ir de férias (ainda tenho uns textinhos para deixar prontos mas já vai ser toda uma outra calma, com praia e piscina incluídas), resolvi-me. Comprei a coisa e pareço uma criança, de tão feliz.
Foi então que me pus a pensar nisto das coisas. São só isso, objectos, sem os quais poderíamos viver na mesma, igualmente felizes. Mas que nos trazem uma satisfação especial quando as temos, sobretudo - e é aqui que quero chegar - quando as desejámos muito tempo e quando suámos para as ter.
Ora, isso leva-me ao ponto seguinte: eu adorava ganhar os 135 milhões de euros que estão hoje disponíveis no euromilhões. Acho que ia ser ainda mais feliz. Mas, por outro lado, penso: com 135 milhões de euros eu iria voltar a desejar tanto alguma outra coisa? Ou tudo o que desejasse iria ser comprado com prontidão e sem olhar a despesas? E em que medida é que isso iria fazer de mim, de facto, uma pessoa mais feliz? Não são as coisas mais desejadas as que nos fazem efectivamente mais felizes quando, por fim, as concretizamos?
A minha conclusão tende a ser sempre a mesma: caga lá nessa reflexão porque 135 milhões iam fazer-te mesmo bem, a ti e a todos os que fosses ajudar. Mas, para já e enquanto eles não vêm parar cá a casa, estou aqui com um sorriso de orelha a orelha com a minha coisa nova (e não, não é um carro, não é um barco, não é um Rolex, não é nada de excêntrico, podem sossegar os nervos os nervosos do costume).

Nós Vencedores

E assim chega o programa da Antena 1, Nós Vencedores. Ao longo de um ano e meio ouvi e partilhei as histórias de quase 400 pessoas que foram, para mim, exemplos incríveis. Todas elas me ensinaram muito. Ensinaram-me a resistir, a sorrir, a enfrentar a vida de braços abertos, tal como estas pessoas fazem. Pessoas que lutam diariamente contra doenças, deficiências, incapacidades. Pessoas que empreenderam mesmo quando o mercado gritava para que não empreendessem, pessoas que acreditaram nos seus sonhos e no seu potencial e que, por esse rasgo e por essa coragem, chegaram mais longe. Foi um programa que me fez muito bem, que me deu lições todos os dias, e que foi um prazer, mesmo quando era uma loucura (uma entrevista por dia é uma maluquice, sobretudo quando quem as faz tem todo um outro mar de tarefas em mãos).
Tudo tem um fim e o Nós Vencedores não é excepção. Prefiro sempre que os meus projectos terminem em alta do que se arrastem no tempo até à náusea, até já ninguém os conseguir ouvir.
Novos projectos virão, novas ideias, novas partilhas. Quanto aos vencedores... eles continuam por aí, ao virar de cada esquina. Às vezes estão mesmo na porta ao lado, às vezes estão dentro da nossa casa e não os vemos como vencedores, porque de tanto nos termos habituado às suas vitórias já nem as vemos com essa aura. Mas é preciso ver. É preciso notar. É preciso dar alento ao que é bom, ao que correu bem. É preciso aplaudir quem saiu da sua zona de conforto e fez. É preciso acreditar.
O Nós vencedores chega ao fim mas as histórias, asvitórias, os bons exemplos continuam por aí. Esperemos que cada vez mais. 

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