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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

:(

Não me lembro, nunca na minha vidinha, de ver um 1º de Agosto assim. Sempre que a chuva me bate nos vidros da sala, olho lá para fora e solto um longo suspiro. Mas o que é istooooo? Sou capaz de apostar que o São Pedro está feito com a Troika. Os sacanas do FMI até o sol nos levaram, raisospartam!

Cenas II

E depois da avó materna, ontem foi a vez de deixarmos os meninos na quinta dos avós paternos. Fomos todos lá levá-los, avó materna incluída, jantámos lá e depois, na hora do adeus, o meu Martim desfez-se em lágrimas, como se o fôssemos deixar no pior sítio do mundo, coitadinho. Dizer que ali tem árvores de fruto, piscina, baloiços, espaço e mais espaço, e uns avós que mimam até dizer chega. Mas o meu rapazinho sofre como um condenado sempre que se separa de nós, nada a fazer. Claro que a irmã, ao ver aquele espalhafato (chegou ao ponto de se agarrar às minhas pernas sem me deixar andar, berrando alto) começou a choramingar também. Como quem diz: se este está neste estado isto não deve ser coisa boa e o melhor é pôr-me a chorar também. Saímos dali com o coração feito aos bocados. Mas daí a nada já a avó estava a ligar a dizer que estava tudo bem, estavam a jogar às cartas. Ainda assim, dormi mal. E hoje, ao olhar pela janela e constatar que já é Novembro, tive vontade de me enfiar na cama e de não sair de lá.

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