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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Bubble puzzle

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Ando há uns tempos viciada neste jogo do Iphone. E hoje, provavelmente resultado da minha fúria contra a calçada portuguesa, consegui passar o nível 15. E qual não foi o meu espanto quando, no final, apareceu uma mensagem que dizia qualquer coisa como «Congratulations, you have completed all the levels». Ou seja: cheguei ao fim do jogo, yeaaaah! Quando estou danada sou capaz de feitos impossíveis.

Calçada portuguesa: e se emigrasses, hum? Isto por cá está bera e tal... O que dizes?

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Já vi imensa gente dizer mal da calçada portuguesa, por causa do que faz aos saltos dos sapatos. Eu nunca fui capaz de o fazer, por sentir que tal insurgimento era praticamente uma heresia cultural. Ah, a calçada, tão bonita, e o trabalho dos calceteiros, e os desenhos, e a identidade, e o catano. Pois bem: hoje é o dia! A p**a da calçada, hoje, raspou-me um salto, quase de alto a baixo, da minha sandália novinha em folha. O salto está todo comido, de tal maneira que o Ricardo, quando me viu com o sapato na mão, a boca toda aberta e a cara escarlate (e a escaldar) perguntou: «Foi a coelha que roeu?»
Não! Não foi a coelha! Foi a calçada! A calçada roeu-me o sapato e eu não gostei nada, mesmo nada, nadinha. Eu toda pruridos, ai não vamos insultar as pedras, e agora toma lá que é para aprenderes. Estou... estou que nem posso!

Uma vencedora do catatau

Hoje conheci uma mulher espantosa, muito bem resolvida, muito segura, com um percurso incrível. Uma mulher que ninguém diria que passou oito anos por episódios recorrentes de violência doméstica. É incrível como é que uma mulher daquelas, aparentemente tão forte, se deixou passar pelo que passou. E, depois dessa vitória, ainda teve outra - terrível - para resolver.
Obrigada, S. Gostei mesmo muito de a conhecer. É, sem dúvida, uma grande vencedora.

Shoes

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Os primeiros já cá cantam. Bem bons para o dia-a-dia (é o que tenho hoje calçado).
Os segundos... ainda não cantam mas eu gostava que eles cantassem. Mas não dá. Os meus 3 filhos precisam de sapatos e, por isso, essa vai ser a próxima cantiga. O Manel e o Martim estragam sapatos que é uma loucura. E a Mada salta de número a toda a hora. Somos muitos pés, cá por casa.

Descubra o agente imobiliário que há em si

E se lhe caíssem 1000 € no bolso, o que fazia? Uma viagem? Era desta que comprava uma Bimby lá para casa? Comprava uns Louboutin ou era mais uma Louis Vuitton?
FAÇA O QUE QUISER, É FÁCIL, SÓ TEM DE ARRANJAR UM NOVO DONO PARA ESTA CASA DE CAMPO!

(A casa não é minha, é de uma pessoa conhecida, e achei piada à ideia de alguém poder ganhar 1000 euros por encontrar dono para a casa. Boa sorte!)

Da felicidade

Ontem cheguei a casa às 19h, peguei na miudagem e nas bicicletas e lá fomos nós. Tem sido assim todos os dias, desde que não chova. E não consigo transcrever por palavras, eu que sou pessoa das palavras, o prazer que é passear com os três à beira rio, conversando e rindo, e mostrando a beleza que nos rodeia: o rio, o teleférico com a água por detrás, a belíssima ponte Vasco da Gama, o Pavilhão de Portugal - obra magnífica de Siza (que ainda hoje me surpreende e me espanta), a luminosidade única do fim do dia, tudo tão bom que me comove e me enche e me dá aquela sensação tépida da felicidade que é ser-se feliz. Às vezes penso que gostava de ganhar o Euromilhões, para poder ter um carro melhor, uma casa com piscina, todas as roupas que eu quisesse. Para poder fazer a minha revista, para poder ajudar instituições, para poder manter os meus filhos (estes e outros que ainda pudesse ter) no colégio onde estudam. Mas depois... depois tenho estes momentos e percebo que, na verdade, eu não preciso de absolutamente mais nada para ser feliz.

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