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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Ao anónimo preocupado com as minhas propriedades

Obrigada pela ralação. Mas a minha casa vai estar ocupada enquanto for de férias. De maneira que, se algum ladrão super bem informado quiser cá vir... pode vir. Mas terá de passar por cima da Dona Emília (e ela é mais feroz que muitos seguranças de discotecas), por cima da minha irmã, do meu cunhado, e ainda de um cão temperamental. É capaz de lhe dar mais trabalho do que vir cá quando nós cá estamos. Além de que, sinceramente, não vejo o que lhe possa aqui interessar. Não tenho jóias, não tenho cheta, não tenho quadros assinados por artistas famosos...
O anónimo falava dos presentes que eu mostro, aqui no estaminé. Mas não sei se vale muito a pena assaltar um apartamento para gamar uma bicicleta, uns ténis ou um chapéu.

Wii Party

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Uns amigos muito amigos ofereceram-nos este jogo e tem sido uma animação. Durante a semana há o compromisso de não jogar, a rapaziada está consciente disso, mas posso dizer que foi o que salvou o passado fim-de-semana. É um jogo super divertido, para jogar em família ou com amigos, ou tudo ao molho e fé nas habilidades de cada um. Com quatro comandos é perfeito porque dá para jogar muita gente, em equipas. E há diferentes jogos dentro do jogo, o que também dá jeito para quem, como eu, se aborrece de ficar muito tempo a fazer a mesma coisa.
Obrigada, amigos! Wiiiiii!

A lista II

O lixado nisto de ter uma lista de coisas para fazer antes das férias é que, mais do que riscar o que já fiz, tenho de ir acrescentando itens novos, de tarefas novas que me vão surgindo ou de que me vou lembrando.
Neste momento a lista já vai com duas folhas.
Daqui a meia-hora devo ter conseguido riscar mais uma tarefa. O pior é que, entretanto, já juntei mais duas. Socorroooooooooo!

A lista

Tenho uma lista de "to do things" para antes do México. E o maior prazer dos próximos dias será fazer riscos encarnados por cima de cada item. Até agora são 40 itens. Estão riscados seis, quase sete.
Estou ou não estou fertilizada?

Sunday, bloody Sunday

A escrever um texto.
E, finalmente, a sentir-me a descansar.
Quando uma pessoa se sente a descansar enquanto trabalha... é porque teve um fim-de-semana de pôr os cabelos em pé.

(não me vou adiantar em pormenores, posso só dizer que meteu um desmaio do Manel e tudo, só para verem como foi do catano)

Sabadozinho ruim

Hoje o dia foi, com perdão da má palavra, uma merda.
Não saí de casa, a não ser para ir buscar o Manel a uma festa.
Não trabalhei, apesar de ter de acabar de escrever uma reportagem e de escrever um outro texto, tudo para entregar na segunda. E não trabalhei porque tenho uma filha viciada em mim, que não me pode ver que se põe de olhos em alvo, repetindo um "mãeeee" desesperado, como se eu tivesse andado pela França muitos anos e ela não me pudesse perder de vista, de tanta saudade. Quando o pai lhe tenta pegar, para me aliviar a carga, ela enxota-o com a mão, violenta, de sobrolho carregado ao mesmo tempo que grita: "Não, Acádo!" (Não, Ricardo!)
Não fiz nada de útil, não descansei, enervei-me muitas vezes, que ter três miúdos em casa pode ser muito giro mas também pode ser muito lixado.
Por isso, hoje estou com má cara. Branca e carrancuda. E desejosa de meter a viciadinha-em-mãe na caminha dela, a ver se consigo escrever, escrever, escrever, para não ter de passar o dia de amanhã outra vez todo em casa, ou ainda dou em doida.

Chineses em saldo

Fui comprar um Nenuco para um dos meus anjinhos. Eram caros. Uns custavam 22 euros, outros trinta e tal. Às tantas, reparei num Nenuco que era mais barato. Estranhei. Peguei na caixa e... o Nenuco era chinês. Um bebé amoroso mas com traços orientais, de olhos rasgados. E eu fiquei assim, incrédula. Será possível que o bebé é mais barato por ser chinês? E os negros? Serão de borla?
E assim, de pequenino, se define os preconceito e a exclusão social.

E.R.

Os rapazes foram ao futebol, eu fiquei em casa para escrever. Mas pequena Mada teimou em não me deixar. Colo, colo, colo, minhaminhaminhaminhamãe, e eu escrever nada. Então, desisti. Sentei-me com ela no sofá, procurei uma coisa de jeito na televisão e... zás! E.R., a minha série preferida. Claro que, agora, estou aqui quase a chorar, porque uma mãe de quatro filhos tem uma septicémia e vai marar de certeza, e porque um pai se recusa a doar parte do fígado para salvar o filho transsexual, que agora é filha.
Lembro-me que houve uma fase na minha vida em que via o E.R. de manhã, antes de sair para o trabalho. E andava angustiada, triste, mais reflexiva, sorumbática. Depois percebi: era o raio da série. Continua a ser a minha preferida de sempre, mas é triste e pesada para caraças, com uma realização que favorece isso mesmo, e por isso a prescrição é a seguinte: tomar em doses curtas, uma vez por semana no máximo.
Adoro médicos, séries de médicos, hospitais, gente no limite. Mas nunca na vida podia ser médica. Ao primeiro quinanço de alguém deprimia e nunca mais punha os pés no emprego.

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