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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Presente da mãe

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No nosso recasamento, tivemos presentes maravilhosos. Já falámos do presente do Nuno e da Sónia, esses fofinhos, já falámos do presente do João e da Rute, tão queridos. Hoje é a vez de falar da minha mãe, que ofereceu uma escultura em ferro, absolutamente deslumbrante (acreditem, a fotografia não lhe faz justiça, ela é muito mais bonita ao vivo). O escultor chama-se Moreira Neves e a peça é uma árvore, linda-linda-linda, que representa a nossa família: uma árvore que cresce e dá frutos.
Obrigada, mãe! A árvore parece que foi feita para a nossa casa! (E tem aquela grande vantagem de não ter de ser regada - a laranjeira a sério que a minha mãe nos ofereceu, coitadinha, deve achar que vive no deserto.)

Ainda a re-lua-de-mel

No sábado, estávamos nós postos em sossego à beira da piscina, no nosso querido hotel, quando, de repente, olhámos para uma miúda linda, de 6 anos, vagamente conhecida que se especou diante de nós. Passados segundos, arregalámos os olhos: Mariana??! O que é que estás aqui a fazer???
Os nossos amigos Lagoas, que são uns grandes malucos, decidiram fazer-nos a surpresa e aparecer, para jantarem connosco. Os miúdos ficaram radiantes: afinal, eles juntos, já são 6! Jantámos no restaurante que fica ao lado do hotel, e que é óptimo. Chama-se O Pescador e tem um peixinho grelhado memorável. Marcámos mesa para dez (absurdo!) e lá jantámos, à beira-mar. E como eles marcaram quarto no mesmo hotel, no dia seguinte ainda demos juntos um belo mergulho, antes do maldito regresso (aiiii... ainda nem acredito que já voltei). Agora digam lá que não temos uns amigos bestiais?

Regresso

Não podem imaginar como é que estamos, todos, cá em casa.
O regresso das férias é das piores experiências que há, para um ser humano que gosta de estar com a família (conheço alguns que contam ansiosamente os dias para voltarem ao trabalho mas esse nunca foi o nosso caso).
Acho que vamos fazer risquinhos na parede, qual presidiários, até às próximas férias. Entretanto, temos de disfarçar a nossa tristeza. Afinal, educar também é fingir que o regresso ao trabalho é uma coisa fantástica, porque trabalhar dignifica e aprender é lindo, e voltar à escola é perfeito, e bla-bla-bla-bla. Mas cá dentro a única vontade é enfiar a cabeça na cama e hibernar até Agosto.

Vilamoura

Até há relativamente pouco tempo, sempre que ia à marina de Vilamoura e olhava para aqueles barcos, enormes, espectaculares, inacessíveis, eu imaginava que um dia, quem sabe, talvez viesse a ter um. É ridículo, eu sei. Mas gostava de olhar para aqueles iates com o ar de quem está acostumadíssimo, sem a parolice de ficar boquiaberto a mirar os navios, tirando fotografias e babando em quantidades industriais. Nop. Eu podia bem vir a ter uma coisa daquelas, podia ser só uma questão de tempo, trabalhando muito, jogando bastante no Euromilhões, quem sabe?
Com o passar do tempo, porém, tornamo-nos menos estúpidos. E menos crédulos. E menos sonhadores. E menos bonitos, e por aí fora. De maneira que ontem passeei na marina de Vilamoura e olhei de lado para os barcos. "Porca miséria. Nunca terei uma coisa destas." Apeteceu-me deitar-lhes a língua de fora: estúpidos! Mas não. Jantei com vista sobre eles, suspirei um bocadinho, e vim-me embora com a certeza de que talvez venha a ter um. Só não vai ser é nesta vida.

Maus fígados

Faz hoje 7 dias que recasei e que bebi bem mais que a conta. Durante todos estes dias de re-lua-de-mel tenho bebido água e coca-cola light. Nada de cenas com álcool, que não era capaz, nem pensar. Hoje, que já passaram 7 dias, olhei para um bife a emborcar uma caneca e pensei: vou beber uma imperialuxa! Assim como assim já passou uma semana, vamos lá acabar com o jejum.
E se bem pensei melhor o fiz.
Conclusão? Estou aqui que parece que bebi todo um barril de 5 litros. Enjoada, enjoadíssima, capaz de deitar o almoço todo fora. Pelos vistos o meu fígado não está para brincadeiras. Tenho para mim que nunca mais serei como antes. Tornei-me uma menina de coro, aos 36 anos de idade. Mais vale tarde que nunca.

A lua-de-mel a cinco nem sempre é muito boa, diga-se a bem da verdade

Miúdos no Kids Club.
Madalena a dormir.
Nós... a brincar aos médicos.
De repente: toc-toc-toc.
- Quem é?
- Somos nóooooooooos!
- Ah... Olá... Já vieram?
- Siiiim! E queremos ir à piscina! Vamos à piscina? Sim? Vamos? Vamos dar um mergulhinho à piscina antes do jantar? Siiiiim?
- ...
- ...

E o pai lá foi, com eles, para a piscina. Eu fiquei aqui no quarto, a olhar pela pequena Mada, que diz que não é bom deixar os miúdos sozinhos no quarto, parece que às vezes desaparecem.
De maneiras que aqui estou. A lua-de-mel a cinco é muito gira mas a dois também. Cada vez que me lembro da nossa viagem às Maldivas... hummmmm... Pronto. Para o ano é certinho!

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