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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Alguém?

Há alguém por essa blogosfera que tenha tentado engravidar durante 15, 20 anos, sem sucesso?
No outro dia o professor Alberto Barros disse na televisão que conheceu uma senhora que tentou durante 20 - vinte! - anos e conseguiu. Falei com o querido doutor mas ele não faz a ponte com a senhora, diz que não gosta de invadir, eu percebo. Também estou em contacto com a Associação Portuguesa de Fertilidade mas ainda sem sucesso. Então... fica-me a esperança de encontrar esta pessoa insistente e perseverante por aí. Anyone? Já sabem: sonia.morais.santos@gmail.com.
Muito e muito obrigada.

Eu vou para o céu, de certeza

Aos dois anónimos e uma Mariana que disseram que eu sou uma nojenta por falar em ser jornalista e ganhar mal (vide post Madalena, a grande repórter, na última frase em que eu desejo que ela escolha uma profissão em que ganhe bem)... a essas pessoas, tão queridas, que dizem pérolas como "No estado em que o país está, fica muito mal alguém com duas casas, que faz cursos de vela e mais não sei quê, dizer uma coisa destas", ou ainda doçuras como "entre a casa de férias, as férias no hotel, o fim-de-semana em Troia e sapatos de 140 euros... tudo a somar a três filhos, dois no colégio... é de queixar, sim senhor", a essas pessoas tão invejosinhas, explicar que se faço tudo isso é porque não tenho 1 trabalho. Tenho... cinco trabalhos. Ou seja, para ganhar bem, trabalho em cinco sítios diferentes. Até ter a minha filha Madalena (que agora estou de licença) estava todo o dia na Time Out Lisboa, tinha um programa de rádio, fazia (e faço) uma crónica na Pais & Filhos, tinha (e tenho) uma rubrica nas Selecções do Reader's Digest e colaborava (e colaboro) com o jornal i. Para ter dinheiro que se veja, tenho de me desdobrar. Trabalho durante o dia, continuo a trabalhar depois de deitar os miúdos (no sofá) até às duas da manhã e trabalho ao fim-de-semana. E, claro, tenho um marido que trabalha muito, também.
Eu não tenho de me justificar, como é evidente. Mas parece-me importante dizer que trabalho como uma mula para poder ter uma vida boa. O meu dinheiro não cai do céu. Por falar nisso... tenho de ir trabalhar. Anónimos do meu coração: trabalhem também, que dá saúde e faz crescer. Se trabalharem muito se calhar também conseguem comprar umas coisinhas bonitas que vos tornarão, seguramente, pessoas menos amargas. Boa?

Ah!

E não, não se paga às crianças, porque sou contra o trabalho infantil, e isto não é um trabalho. É um convite e só falam comigo uma vez! E as crianças não vão ter de ser entrevistadas 24868 vezes, só uma. E as que gostarem muito talvez outra, meses depois. E não há lugar a pagamentos de deslocações, uma vez que quem se desloca sou eu, a casa de cada miúdo, seja no Norte, seja no Sul. Esclarecidos? Ufa.

Tarda mas não falha/ Devagar se vai ao longe

Pessoas queridas que têm respondido ao repto do programa de rádio:
Eu posso demorar a responder-vos (que a adesão tem sido um espectáculo e eu sou só uma, coitadinha, acho que vou ter de pedir ajuda à minha inestimável Joana Jorge, produtora do programa que tenho andado a querer poupar mas cá para mim, cegonha, vou ter mesmo de te atirar umas mães para cima, para me ajudares a gerir isto, chiça, se tu visses o meu email, cum catano, bendito blogue a ajudar a rádio, hein? isto é que é...), dizia eu que eu posso demorar a responder-vos mas eu respondo! Estou já a marcar entrevistas com alguns miúdos e vou respondendo aos emails como for conseguindo. Sim? Não se enervem que eu não sou mal educada e hei-de conseguir!
Bem-haja pelas respostas, são todos muito lindinhos e tenho a certeza que todas as vossas crianças são as mais espertas. Quem me respondeu para o blogue faça-me o favor de responder para o mail sonia.morais.santos@gmail.com.
As crianças terão de ter entre os três e os 12 anos. ~
Muito obrigada e até já.

Madalena, a grande repórter

Acabo de chegar a casa, cansada, tão cansada. A Madalena também está exausta. É uma repórter e tanto. Dentro da minha barriga foi à Lapónia, a Ovar, a Caxinas e a sítios vários, sempre em reportagem. Agora que nasceu, estreou-se ontem e hoje numa viagem até Marialva, perto de Mêda, e ainda mais para cima, até Torre de Moncorvo. Uma valente! Devemos ter feito, ao todo, aí uns 900 quilómetros em dois dias. A minha irmã, tão querida, acompanhou a comitiva, e o fotógrafo Gonçalo F. Santos nunca se imaginou de roda de um bebé, todo calmo e queriducho, e nós nunca imaginámos que pudesse ter tanto (mas tanto!) jeito. A Madalena foi connosco porque mama de 3 em 3 horas e eu não quis deixá-la cá a beber outro leite que não o meu. Entre o carro, a residencial onde dormimos, os cafés e restaurantes, a Madalena portou-se impecavelmente. Como sempre, aliás. Mal chegou a casa... berros. A sério, esta miúda nasceu com alma de repórter. O que ela quer é andar por aí. Como diz o Gonçalo, ela já fez mais reportagem que muitos jornalistas que aí andam. "Aos dois anos vai ganhar o prémio revelação", garante ele. Eu vou-me rindo mas rezo para que isto seja só agora. Miúda, aproveita. Depois... depois escolhe uma profissão que dê dinheiro a sério, sim?

Procura-se... crianças espertas

Depois do programa A Viagem da Cegonha, na Antena 1, que tive de Novembro do ano passado até Março deste ano, eis que me vou abalançar noutro programa, proposto por mim, e que arranca já em Novembro.
Para já não posso adiantar muita coisa, que o segredo é a alma do negócio, mas quero deixar este apelo:
Se os vossos filhos, netos, sobrinhos, vizinhos são os mais giros do mundo (ainda que sejam tudo isso só para vocês), se acham que eles gostariam de falar na rádio (não é em directo), se são miúdos descontraídos, pouco tímidos, que não dizem só "sim" e "não"... então escrevam aqui para a Cocó: sonia.morais.santos@gmail.com
Eu depois explico, individualmente e com mais detalhe, do que se trata. Ok? Muito agradecida, bem-haja, Deus vos acompanhe ou, no caso de não acreditarem em Deus, que andem sempre muito bem acompanhados, prontossss.
Fico a aguardar centenas de emails! Força aí nisso, pessoal!

Hoje...

... dei um passo importante para mim e para a minha família. Espero não me arrepender mas prefiro sempre arrepender-me daquilo que faço do que ficar toda a vida arrependida de não ter experimentado. Hoje fechei um ciclo e espero ter aberto outro. Hoje respirei com dificuldade porque nem sempre é fácil ir contra aquilo que nos programaram toda a vida para fazer. Hoje arranquei o chip que a minha mãe depositou cá dentro quando me falou na vida profissional e me alertou para nunca trocar o certo pelo incerto. É certo que os tempos são outros, que nada é assim tão certo nos dias que correm, mas ainda assim foi duro, porque há chips que nos estão mesmo agarrados à carne. Hoje entrei num carro pesada como um elefante e, uma hora depois, entrei num táxi leve como uma pena. E ainda assim nostálgica. E ainda assim triste. E ainda assim com um nózito na garganta, que escolher caminhos é muito mais complicado que deixarmo-nos, simplesmente, seguir a estrada. Hoje foi assim. Amanhã... logo se vê.

Queridos senhores do BPI

Há alguém com poder no BPI a ler este singelo blogue? Ou de outro bonito banco? Passo a explicar. A minha querida irmã esteve um ano no Millennium e, quando chegou a altura de a meterem no quadro ou de a mandarem embora... puff, mandaram-na embora. Ah, temos muita pena, até era bem jeitosinha mas... a crise, e não sei quê, paciência, talvez noutra vida.
Na semana passada a moça ficou toda contente e entusiasmada por ir a uma entrevista para o BPI. E até agora... ninguém a chamou. A minha irmã é tão querida, trabalhadora, dedicada. Ela quer tanto trabalhar... vá lá! Tem o curso do IFB, é bonita e esperta. Hum? Que tal? Fáxavor? Anyone?

Cocó em Tróia

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A cocó passou um fim-de-semana perfeito. Com uns amigos daqueles bons, mas mesmo mesmo bons, bons comó milho. A cocó esteve posta em sossego desde sábado até hoje, segunda-feira, no Tróia Design Hotel, num apartamento em cima do mar, com um jacuzzi na varanda, onde infelizmente não botou o pé, umas vezes por estar demasiado empanturrada em comida da boa, mas mesmo mesmo boa, outras vezes por estar a água um nadita fria demais para o gosto da cocó.
A cocó e seus cocozitos foram felizes. E a Madalena nunca, mas mesmo NUNCA... chorou. Dormiu os dias inteiros, as noites idem, e sempre que acordou foi para comer e rir. Hoje, porém, assim que chegámos a casa, pequena Mada começou a chatear, com aquele choro irritantezinho. O que me leva a dizer: filha, eu percebo que gostes de luxo, eu também gosto cada vez mais. Mas nao te acostumes, sim? Não te acostumes que não é Natal todos os dias e a vida está difícil e não sei quê. Mas a miúda faz cara feia e leio nos seus olhos que quer voltar para lá. Sacaninha esperta, esta.
A cocó está contente. E deve ter engordado aí uns 3 quilos, muito à conta do Museu do Arroz. A cocó agradece aos amigos. E deseja que o dia de amanhã não seja tão difícil como se imagina. SMS e SCS: coragem! Estaremos em contacto. Se for preciso vamos a correr ter uma com a outra para fazer palhaçadas. (palhaçadas = 60 euros. Ahahahaha! Pronto, esta é mesmo uma private joke, mas muito boa, mesmo boa, boa comó milho).