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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

01.16.52

Cheguei à meta feliz e exausta mas com uma pica que me dava a ilusão de estar impecável. Demorei uma hora e 16 minutos a percorrer os 10 km, o que parece que não é mau de todo para quem começou a correr nem há 1 mês. O meu homem e os meus três filhos foram-me buscar, e o Martim quis saber se eu ganhei a corrida. Mandei uma gargalhada e ele ficou decepcionadíssimo. Perguntou:
- Então em que lugar é que ficaste, mãe?
Fiquei no lugar 7762, o que faz de mim, aos olhos dele, uma desgraça.
Aos meus, porém, sou uma atleta. Havia 9200 participantes e o último fez duas horas e oito minutos. De maneira que já fico bem feliz e para a próxima será de certeza muito melhor.
Claro que, depois da ilusão de que era capaz de voltar para Algés a correr porque estava óptima, a seguir, quando o corpo esfriou, meus amigos... a coisa ficou feia. Dormi duas horas, e o resto do dia passei-o no sofá, incapaz de me mexer. Quer dizer, claro que tive de dar banho à Madalena (o pai deu-lhes banho a eles), fazer o jantar, dar o jantar, deitar a malta e finalmente ficar a babar no sofá, queixando-me de dores em cada centímetro do meu corpo.
Pensei que hoje estaria ainda pior (embora achasse difícil ficar pior do que ontem) mas afinal acordei bem. E amanhã regresso aos treinos (3 vezes por semana). Às vezes olho para mim e chego a pensar se não terei sido possuída por uma alminha de outra pessoa (saudável e desportista). Uma coisa eu sei: há uns meses eu não era assim.

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